Mês: maio 2017

Diagnóstico por imagem no abdome agudo: 20 causas não traumáticas

Postado em

Dra. Aline Serfaty 

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Diagnóstico por imagem no abdome agudo: 20 causas não traumáticas

A dor aguda abdominal ou abdome agudo é uma das principais causas de atendimento médico nas emergências. O diagnóstico deve ser feito de forma rápida e precisa, a fim de orientar o tratamento adequado, muitas vezes cirúrgico.

Neste tutorial são apresentados os aspectos de imagem de 20 causas não traumáticas de dor aguda abdominal. Aproveite para relembrá-las!

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Colecistite aguda

A e B, TC – vesícula biliar com parede bastante espessada (setas azuis).

Obs: Cisto hepático (seta laranja).

Imagem: cortesia A.Prof Frank Gaillard, Radiopaedia.org. Do caso rID: 9810

Slides 3

Apendicite aguda

A e B, TC – apêndice espessado com apendicolito (setas).

Imagem: cortesia Dr Augusto César Vieira Teixeira, Radiopaedia.org. Do caso rID: 23220

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Apendagite epiploica

A, B e C, TC – lesão na fossa ilíaca esquerda com densidade de gordura em correspondência ao cólon sigmoide e com halo hiperdenso, sugerindo inflamação da gordura mesentérica adjacente (setas).

Imagem: cortesia Dr Sameh Saied Ali, Radiopaedia.org. Do caso rID: 36658

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Intussuscepção

USG do abdome em paciente de 5 meses – massa ovalada hipoecoica envolvendo alça intestinal (setas), caracterizando intussuscepção. Observa-se também líquido livre (seta laranja).

Imagem: cortesia Dr M Osama Yonso, Radiopaedia.org. Do caso rID: 29728

Slides 6

Diverticulite perfurada no cólon sigmoide

A e B, TC – divertículo no cólon distal (seta amarela) associado a densificação da gordura adjacente (seta azul) e a pequena quantidade de gás (seta laranja).

Obs: a aparência da gordura normal é indicada pela seta vermelha (comparar com o aspecto alterado, na seta azul).

Imagem: cortesia Dr Bruno Di Muzio, Radiopaedia.org. Do caso rID: 40825

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Infarto omental

A e B, TC – infiltração da gordura adjacente à borda antimesentérica à direita do cólon transverso (setas), não se observando espessamento parietal do mesmo.

Imagem: cortesia Dr Adriana Dubbeldam, Radiopaedia.org. Do caso rID: 22341

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Trombose da veia ovariana direita

A e B, TC – falha de enchimento (trombo) na veia ovariana à direita (setas).

Imagem: cortesia Dr Hani Salam, Radiopaedia.org. Do caso rID: 9435

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Sinal do cut-off do cólon

A , radiografia do abdome – ausência de gás no cólon além da flexura esplênica, notando-se transição abrupta do cólon distendido para o colapsado (seta laranja).

B e C, TC cortes coronal e sagital, respectivamente – observa-se estreitamento acometendo o terço proximal do cólon descendente, com acentuada distensão a montante (setas azuis).

Imagem: cortesia Dr Vikas Shah, Radiopaedia.org. Do caso rID: 31102

Slides 10

Perfuração do intestino delgado por osso de galinha

A, B e C, TC – osso de galinha identificado pelas setas azuis.

Imagem: cortesia Dr Bruno Di Muzio, Radiopaedia.org. Do caso rID: 14920

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Aneurisma abdominal

A, B, C e D, TC – observa-se grande aneurisma sacular da aorta abdominal infrarrenal, com grande trombo em seu interior (asterisco vermelho), notando-se passagem de contraste pela porção superior do trombo (setas azuis, figuras A, C e D).

Há grande quantidade de sangue no retroperitônio (setas verdes). Nota-se hidronefrose à esquerda e atraso na concentração de contraste neste rim (linha amarela tracejada).

Imagem: cortesia A.Prof Frank Gaillard, Radiopaedia.org. Do caso rID: 17232

Slides 12

Íleo biliar

A, B e C, radiografias – lucência ramificada no quadrante superior direito (setas verdes) –pneumobilia; níveis líquidos (tracejado laranja) – obstrução intestinal; imagem parcialmente calcificada à esquerda da linha média – cálculo.

D e E, TC – penumobilia (setas verdes); cálculo em alça intestinal no flanco esquerdo (seta azul); alças intestinais distendidas (setas laranjas).

Imagem: cortesia A.Prof Frank Gaillard, Radiopaedia.org. Do caso rID: 13620

Slides 13

Intussuscepção colocólica

A, B e C, TC – formação expansiva na flexura esplênica do cólon, observando-se preenchimento do lúmen por gordura mesentérica e vasos que se direcionam para a massa (setas). Este tipo de intussuscepção em adultos é mais comumente causada por neoplasia.

Imagem: cortesia Dr Jörgen Strömberg, Radiopaedia.org. Do caso rID: 38809

Slides 14

Volvo de sigmoide

A, radiografia – importante distensão de alças intestinais com o ápex apontando em direção ao quadrante superior direito.

B, C e D , TC – importante dilatação do cólon sigmoide, com ponto de transição abruptos na junção retossigmoidea e aparência espiralada do mesentério e vasos.

Imagem: cortesia Dr Bruno Di Muzio, Radiopaedia.org. Do caso rID: 17788

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Sangramento gastrointestinal alto (úlcera gástrica)

A e B, TC – o sangramento no antro gástrico é identificado pela seta vermelha, onde se observa acúmulo de contraste iodado na fase portal.

Imagem: cortesia Dr Henry Knipe, Radiopaedia.org. Do caso rID: 39874

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Pancreatite necrotizante

A e B, TC – infiltração da gordura peripancreática, destacando-se coleção líquida ao redor da cabeça e do corpo do pâncreas. A cabeça está edemaciada e com exsudato inflamatório (setas).

Imagem: cortesia Dr Saeed Soltany Hosn, Radiopaedia.org. Do caso rID: 20595

Slides 17

Pancreatite aguda

A, B e C, TC – pâncreas com volume discretamente aumentado, observando-se densificação da gordura peripancreática (setas).

Imagem: cortesia Dr Rahmoun Fateh, Radiopaedia.org. Do caso rID: 18850

Slides 18

Gravidez ectópica

USG – saco gestacional na região anexial esquerda (setas azuis)

Imagem: cortesia A.Prof Frank Gaillard, Radiopaedia.org. Do caso rID: 8161

Slides 19

Torção ovariana

A e B, TC – lesão cística na região anexial direita. Observa-se componente sólido anteriormente que corresponde ao pedículo torcido (seta amarela).

Imagem: cortesia RMH Core Conditions, Radiopaedia.org. Do caso rID: 28265

Slides 20

Pielonefrite aguda

A, B e C, TC – observa-se heterogeneidade do nefrograma à direita, com áreas corticais hipocaptantes de contraste (setas).

Imagem: cortesia Dr Bruno Di Muzio, Radiopaedia.org. Do caso rID: 40559

Slides 21

Cálculo ureteral

A, B e C, TC – cálculo medindo 6mm no terço médio do ureter (setas azuis) esquerdo determinando dilatação ureteropielocalicinal a montante. Nota-se ainda, densificação da gordura periureteral e perirrenal (seta laranja). Cisto renal exofítico na margem posterior do rim esquerdo (seta amarela).

Imagem: cortesia RMH Core Conditions, Radiopaedia.org. Do caso rID: 29517


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Identificadas manifestações oculares da síndrome congênita do vírus Zika

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Marilynn Larkin

NOVA YORK (Reuters Health) – Pesquisadores descobriram que bebês com a síndrome congênita do vírus Zika têm anormalidades oculares graves nos dois olhos.

Em novembro a Organização Mundial da Saúde (OMS) alterou o status da infecção pelo Zika de emergência para “desafio de longo prazo à saúde pública” (http://bit.ly/2pM50dQ). Esta mudança, “indica uma necessidade urgente de avaliar e documentar pacientes com manifestações oftalmológicas para o manejo oportuno da doença, e confirmar se o problema de saúde pública no Brasil se estende a outras regiões da América do Sul”, disse o Dr. J. Fernando Arevalo do Wilmer Eye Institute da Johns Hopkins University School of Medicine, em Baltimore, Maryland, por e-mail à Reuters Health.

Em 2015 e 2016, Dr. Arevalo e colegas estudaram 43 bebês com a síndrome congênita do vírus Zika (28 meninas e 15 meninos; com idade média de dois meses no momento do exame) em dois centros oftalmológicos na Colômbia e na Venezuela. Vinte eram hispânicos, 13 eram negros, oito eram brancos e dois eram indígenas.

Nenhuma das mães teve problemas oculares durante o período do estudo ou durante a gravidez.

Os bebês passaram por exames oculares, incluindo oftalmoscopia dilatada, assim como testes sorológicos para descartar toxoplasmose, rubéola, sífilis, citomegalovírus e HIV.

Conforme publicado on-line no JAMA Ophthalmology, no dia 13 de abril, todos os bebês tiveram problemas oculares bilaterais graves.  Os achados do nervo óptico incluíram hipoplasia do disco com sinal do duplo anel, palidez, e em cinco deles (11,6%), aumento da escavação papilar.

Foram encontradas anormalidades maculares, incluindo depósito pigmentar de médio a grave em 27 bebês (63%) e maculopatia lacunar em três (7%). Cicatrizes coriorretinianas também foram encontradas em três bebês estudados.

Onze bebês (26%) tinham uma combinação de lesões no polo posterior, e cinco (12%) foram diagnosticados com glaucoma congênito, incluindo características como fotofobia, aumento da pressão intraocular (PIO) e perda da transparência corneana ao nascimento.

No geral, 12% dos bebês com zika congênita e microcefalia tinham anormalidades do segmento anterior, e 88% tinham anormalidades maculares e do nervo óptico, de acordo com os autores.

Dr. Arevalo disse, “É necessário um acompanhamento de longo prazo para determinar o real significado dos nossos achados em relação às deficiências visuais específicas. Por exemplo, a dimensão das anormalidades da pressão intraocular ao longo do tempo é desconhecida. Nós não encontramos uveíte em nossos pacientes, mas ela foi relatada e precisa ser descartada em bebês com zika congênita”.

“A necessidade de reabilitação visual nessas crianças é muito importante”, acrescentou ele. “A identificação precoce por rastreio não fará diferença no tratamento, uma vez que se trata de uma infecção intrauterina, e por isso já encontramos cicatrizes retinianas ao nascimento”.

Dra. Meenakashi Gupta, professora-assistente de oftalmologia na Icahn School of Medicine do Mount Sinai, Nova York, disse à Reuters Health que o estudo “contribui para a evolução do conhecimento em relação às anormalidades oculares congênitas associadas à infecção materna pelo vírus Zika durante a gravidez”.

Os casos na Colômbia e na Venezuela “confirmam relatos anteriores do Brasil descrevendo alterações graves no desenvolvimento normal dos olhos em associação com a síndrome congênita do vírus Zika”, disse ela por e-mail.

“O trabalho destaca ainda mais a importância e a necessidade de exames oftalmológicos em bebês que têm a síndrome congênita do vírus Zika com microcefalia”.

FONTE: http://bit.ly/2oS2ynx

JAMA Ophthalmol 2017.

New cardioprotective genetic variant identified

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The variant has enabled the population of a Greek village to live long and healthy lives despite having a diet high in animal fat.

Scientists have identified a new genetic variant that appears to protect against cardiovascular disease, even in individuals with a diet high in animal fat.

Scientists sequenced the entire genome of 250 inhabitants of Mylopotamos in northern Crete to get an in-depth view of why the villagers live long and healthy lives, despite consuming a diet high in animal fat. They identified a variant, rs145556679, was associated with decreased triglycerides and very low density lipoprotein cholesterol (VLDL).

The authors said the variant may be almost unique to the Mylopotamos population. The genome sequencing results of thousands of Europeans has only revealed one copy of the variant in a single individual in Tuscany, Italy. A separate variant in the same gene has also been found to be associated with lower levels of triglycerides in the Amish founder population in the United States.

Lead author, Professor Eleftheria Zeggini from the Wellcome Trust Sanger Institute commented: “This study shows the importance of looking at the entire genome to better understand the genetic architecture of a population. We are finding new genetic variants we haven’t seen before. We have discovered a medically relevant genetic variant for traits related to cardiovascular disease.”
The findings are published in Nature Communications .

Are the health benefits of moderate drinking overstated?

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Experts suggest the benefits associated with drinking alcohol are smaller than previously thought.

A number of recent studies have highlighted the benefits of light to moderate alcohol consumption and the risks associated with alcohol abstention. However, experts are now warning that these benefits may be overstated.

A new study, published in the Journal of Studies on Alcohol and Drugs , analysed data on 9,137 adults from the UK’s National Child Development Study, looking at patterns of alcohol and cigarette use from young adulthood to midlife.

It found health benefits of stable low-dose alcohol use (versus. abstention) were weakened by the fact that by age 55 almost all alcohol “abstainers” in its sample were former drinkers, and that respondents who followed infrequent drinking/abstention paths were the most likely to report poor health, psychological distress, and low educational qualifications in early adulthood.

“Alcohol abstainers are a diverse group. They include former heavy drinkers who quit due to problems with alcohol, as well as those who quit drinking due to poor health, and not just lifetime abstainers,” said co-author Jeremy Staff.

“Medical professionals and public health officials should be wary of drawing conclusions about the so-called ‘dangers’ of never drinking without more robust evidence,” Staff concluded.

El ejercicio puede proteger al cerebro de la enfermedad de Alzheimer (BMC Public Health)

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Es una opción práctica, económica y accesible para cualquier paciente.

Es una opción práctica, económica y accesible para cualquier paciente.

Una revisión de estudios de la University of British Columbia en Okanagan (Canadá), publicada en la revista “BMC Public Health” ha confirmado que el ejercicio físico de forma regular puede ser beneficioso para el cerebro de los pacientes con alzhéimer tras constatar una mejoría en el rendimiento en actividades cotidianas de su día a día.

“Como no hay cura actual para la enfermedad, hay una necesidad urgente de intervenciones para reducir su impacto y controlar los síntomas”, ha asegurado Kathleen Martin Ginis, principal autora del estudio, que cree que esta opción es “práctica, económica y accesible” para cualquier paciente.

En su estudio revisaron datos de más de 150 artículos de investigación sobre el impacto de la actividad física en pacientes con alzhéimer, de los que algunos evaluaban cómo la actividad física mejora la calidad de vida del paciente y otros el riesgo de desarrollar alzhéimer en función de la actividad física realizada con anterioridad.

El panel concluyó que la actividad física regular mejora las actividades de la vida diaria y la movilidad en los adultos mayores con alzhéimer y puede mejorar la cognición general y el equilibrio.

Y también establecieron que los adultos mayores no diagnosticados con alzhéimer que eran físicamente más activos eran significativamente menos propensos a desarrollar la enfermedad, en comparación con las personas que eran más inactivas.

“A partir de aquí pudimos preparar una declaración de consenso y mensajes que no sólo tienen respaldo de la comunidad, sino que también están basados en evidencias, ahora tenemos la herramienta para promover los beneficios de la actividad física en los mayores”, ha defendido.

Las personas con baja autoestima tienen más predisposición a ser adictas al móvil (J Adolesc)

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La nomofobia es una adicción que se manifiesta con un elevado grado de ansiedad por no tener móvil al alcance o no poder utilizarlo.

La nomofobia es una adicción que se manifiesta con un elevado grado de ansiedad por no tener móvil al alcance o no poder utilizarlo.

Un estudio elaborado por investigadores de la Universitat Rovira i Virgili (URV) de Tarragona ha concluido que las personas con baja autoestima tienen más predisposición a ser adictas al móvil.

El trabajo, publicado en “Journal of Adolescence”, constata que la baja autoestima, la extraversión, la irresponsabilidad y la poca estabilidad emocional son rasgos que predisponen a sufrir nomofobia.

La nomofobia –que deriva de la expresión anglosajona de no-mobile-phone phobia– es una adicción que se manifiesta con un elevado grado de ansiedad por no tener móvil al alcance o no poder utilizarlo.

La URV destaca que estudios de Estados Unidos apuntan a que el 92% de los adolescentes se conectan al móvil cada día, y un 24% de estos dicen que están en línea casi de forma constante.

El estudio ha contado con la participación de 250 alumnos de Bachillerato y universidades, e incluía un test de autoestima y otro de personalidad, y ahora los investigadores quieren ampliar la investigación al ámbito laboral.

Bariatric Surgery Reduces Female-Specific Cancers

Postado em

Pam Harrison

Bariatric surgery reduces not only the incidence of overall cancer in obese women, as has been previously reported, but also the risk for female-specific cancers. In particular, it is associated with a significantly reduced risk for endometrial cancer, new results from the Swedish Obese Subjects (SOS) study indicate.

“Obesity is an important risk factor for cancer [and it] is also associated with more advanced cancer disease and increased cancer mortality,” Asa Anveden, MD, University of Gothenburg, Sweden, and multicenter colleagues observe.

“The main finding of this study is that bariatric surgery also is associated with reduced risk of female-specific cancer, here defined as breast, endometrial, ovarian, and all other gynaecological cancers,” they add.

Findings were published in the May issue of Gynecologic Oncology.

The SOS study is an ongoing, nonrandomized, prospective controlled trial in which investigators aim to determine the long-term effects of bariatric surgery on multiple health endpoints.

In 2009, SOS investigators reported that bariatric surgery reduced cancer risk in obese women but not in men.

The current analysis involved 1420 women from the SOS cohort who had undergone bariatric surgery and 1447 other women matched as controls who received standard treatment for obesity.

At baseline, the mean age of the cohort was 37 years and the mean body mass index (BMI) was 38 kg/m2 or higher.

Among SOS women, 18.3% had undergone nonadjustable or adjustable gastric banding; 68.3% were treated with vertical banded gastroplasty, and 13.4% underwent gastric bypass.

Controls received standard treatment for obesity at their primary healthcare center.

After their surgery, SOS women lost a mean of 28.0 kg at 2 years, some of which was regained at 10 and 15 years’ follow-up, but the weight loss was still significant at approximately 21 kg at both time points.

In contrast, “mean weight changes in the control group were small,” Dr Anveden points out.

Long-Term Follow-up

At a median follow-up of 18.1 years, investigators found that the risk of developing any cancer was 29% lower among women who had undergone bariatric surgery than among controls, at a hazard ratio (HR) of 0.71 (P < .001).

“Of the first time cancers, 49% were female-specific,” investigators add.

And among those female-specific cancers, bariatric surgery reduced their incidence by 32% compared with receipt of conventional treatment alone, at an HR of 0.68 (P = .004).

On the other hand, a separate analysis showed that while incidence rates for all types of female-specific cancers except cervical cancer were lower in the surgery group, the difference between the two groups was significant only for endometrial cancer, where surgery reduced the risk by 44% compared with controls (P = .014).

Interestingly, the greater benefit from surgery over conventional treatment in terms of cancer risk reduction was most pronounced in women with medium (P = .36) or high (P = .007) baseline insulin levels relative to those with low insulin levels. As the authors point out, it has been suggested that hyperinsulinemia may be a causal link between obesity and cancer.

In contrast, there was no interaction with baseline BMI. Results were also very similar when adjusted for age, BMI, and smoking.

The association between bariatric surgery and female-specific cancer is noteworthy. Anveden et al

“The association between bariatric surgery and female-specific cancer is noteworthy as these comprised about half of the observed cancer events in our cohort and are common in the obese population,” researchers observe.

Different Lessons

Commenting on the SOS study, Peter Argenta, MD, University of Minnesota, Minneapolis, told Medscape Medical News that the SOS findings contain different lessons for physicians.

“Sadly, it is pretty clear now that most current nonsurgical weight-loss strategies do not result in significant, sustained weight loss,” Dr Argenta said in an email.

“The SOS study demonstrated — again — that bariatric surgery is effective over a period of at least years and is associated with some health benefits, most notably for women,” he added.

However, Dr Argenta cautioned that bariatric surgery carries with it significant” and “evolving” morbidity. For example, patients in the SOS study who underwent bariatric surgery were more likely to seek additional medical care in the early years after bariatric surgery, as he pointed out.

It’s also extremely uncertain at what age a drastic medical intervention like bariatric surgery should be undertaken, he noted.

The fact that childhood obesity is a marked risk factor for adult obesity is perhaps reason enough to consider early intervention, reducing later risk for  diabetes, cardiovascular disease, and cancer.

On the other hand, “we also have to consider early and late surgical morbidity as well as prolonged metabolic derangement as arguments against early intervention,” Dr Argenta observed.

Logically, the decision to offer bariatric surgery to obese women should be tailored to their individual risk for cancer.

“While bariatric surgery appears to reduce the risk of getting cancer, most patients with obesity-related endometrial cancer, for example, will ultimately die of non-cancer-related causes, most notably cardiovascular disease,” Dr Argenta said.

“For this reason, bariatric surgery might be most effective in high-risk patients, where it potentially could reduce the risk of developing obesity-related cancer and provide patients with nononcological benefits as well,” he added.

Dr Argenta authored an editorial that accompanies the paper, in which he writes: “The SOS study demonstrates in a prospective fashion what was previously suggested in retrospective studies and meta-analysis — that bariatric surgery is associated with a reduction in the incidence of primary cancer diagnoses, most notably for women and most notably for endometrial cancer.

“This manuscript is the latest in a series of reports from the SOS study which suggest that bariatric surgery-related weight loss is associated with reduced rates of multiple health hazards including: overall mortality, diabetes, stroke, myocardial infarction, atrial fibrillation, and gout attacks,” he adds.

“Yet despite the benefits that accrued to patients in the bariatric surgery cohort, previous reports from the SOS trial also suggest that patients undergoing bariatric surgery were hospitalized more frequently and used more inpatient and outpatient resources, particularly in the first six years after surgery. Though these costs were partially offset by lower medication cost from years 7-20 following surgery it remains unclear if they were accompanied by improvements in oncologic mortality or quality of life (which was statistically similar between surgically and medically treated patients at 10 years), he notes.

Dr Anveden and Dr Argenta have disclosed no relevant financial relationships.

Gynecol Oncol. 2017;145:224-229, 219-220. Abstract, Editorial

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Endocrinopatias são algo comum na imunoterapia para câncer com inibidores de checkpoint

Postado em

Miriam E Tucker

AUSTIN, Texas — Uma nova pesquisa sugere que pacientes com câncer recebendo tratamento com inibidores de checkpoint imunológicos recentemente aprovados estão cada vez mais desenvolvendo distúrbios endócrinos leves, e até mesmo graves, em alguns casos.

Estes agentes – dos quais o primeiro foi aprovado em 2011 – geram respostas imunes aos tumores, fazendo com que eles sejam rejeitados, quebrando a tolerância imunológica induzida pelo tumor.

Eles foram considerados tratamentos inovadores para neoplasias avançadas, incluindo melanomas metastáticos, câncer de pulmão de células não pequenas e carcinoma de células renais avançado. Contudo, seu mecanismo de ação pode levar a uma variedade de toxicidades inflamatórias, incluindo as que envolvem a tireoide, as glândulas suprarrenais e outras glândulas do corpo. Essa informação foi passada aos participantes do Congresso Anual Clínico e Científico de 2017 da American Association of Clinical Endocrinologists (AACE).

Dados de um único centro, apresentados no dia 6 de maio, mostraram que não só essas desordens endócrinas são bastante comuns – ocorrendo em um a cada três pacientes que recebem os agentes – como algumas são graves e apresentam risco à vida.

Além do mais, o momento de ocorrência desses distúrbios sugere que o monitoramento deveria ser mais frequente, e ter maior duração do que o recentemente proposto, disse a médica osteopata e fellow de endocrinologia Dra. Lauren Clarine, ao apresentar os achados de uma revisão de prontuários do Scripps Health, em San Diego.

“Estes medicamentos são bastante promissores, e outros estão sendo desenvolvidos”, disse ao Medscape a Dra. Lauren, então, como endocrinologista, “se você ainda não viu algum desses distúrbios, provavelmente verá.”

Além disso, pesquisas anteriores sugerem que pacientes que desenvolveram eventos adversos dos inibidores de checkpoint imunológicos são aqueles cujos tumores têm maior probabilidade de responder ao tratamento.

Então, “é importante manter um nível de alerta elevado e tratar precocemente, para que os pacientes não precisem descontinuar o tratamento do câncer por conta de um problema endócrino que deveríamos ser capazes de controlar”, observou a Dra. Lauren.

Mais coordenação do cuidado entre especialidades

O fenômeno exige uma maior coordenação do cuidado entre os especialistas, disse o moderador da sessão Dr. David Lieb, professor-associado de medicina interna e diretor do programa de fellowship de endocrinologia na Eastern Virginia Medical School, Norfolk, Virginia.

“Acredito que os pontos-chave são o treinamento para endocrinologistas e oncologistas e a colaboração entre eles. Precisamos acompanhar estes pacientes no longo prazo para ter uma boa compreensão de que tipos de endocrinopatias eles desenvolvem e quando. Ainda estamos em um estágio inicial… Não é um nicho pequeno”.

Disfunção da tireoide foi a endocrinopatia mais comum relatada pelo grupo da Dra. Lauren, seguida de inflamação da glândula pituitária (hipofisite).

Falando com o Medscape antes da reunião da AACE, o oncologista Dr. Jonathan Powell, professor-associado do Bloomberg-Kimmel Institute for Cancer Immunotherapy da Johns Hopkins University, Baltimore, Maryland, disse que ele e seus colegas estavam “muito sintonizados” com este fenômeno, e que “a boa notícia é que muitas vezes nós podemos inibir a resposta autoimune”.

Quando isso não é possível, eles encaminham os pacientes para os especialistas – no Johns Hopkins, tanto os endocrinologistas quanto os reumatologistas estão começando a se especializar nas consequências autoimunes das novas terapias contra o câncer.

“Temos pessoas no Hopkins que já viram alguns casos, então agora nós enviamos a eles todos os nossos casos”.

Dr. Powell, que também é professor de oncologia e farmacologia e ciência molecular na Johns Hopkins, acrescentou: “Pela minha conclusão, a porcentagem de pacientes que sofreram desses problemas é relativamente baixa. Dado que o câncer irá matá-los, acredito que o risco valha a pena”.

É claro que insuficiência adrenal e disfunção da tireoide não tratadas também podem ser fatais, apontou o Dr. Lieb.

Uma variedade de endocrinopatias

Dra. Lauren e colegas identificaram um total de 117 pacientes do Scripps – 66% homens e 34% mulheres – que receberam inibidores de checkpoint imunológicos de janeiro de 2015 até dezembro de 2016. De todos os pacientes, 26 receberam o anticorpo anti-CTLA4 ipilimumab, 83 foram tratados com o anticorpo anti-PD1 nivolumab ou pembrolizumab, enquanto os outros oito pacientes receberam uma combinação dos dois tipos de inibidores.

Dos 26 que receberam ipilimumab, sete (27%) desenvolveram hipofisite, quatro (16%) hipotireoidismo, e um tireoidite. Daqueles com hipofisite, seis tiveram insuficiência adrenal central e dois, hipotireoidismo central.

Entre aqueles que receberam nivolumab ou pembrolizumab, 21 (25%) tiveram hipotireoidismo e dois (4%) desenvolveram diabetes tipo 1 (ambos estavam sendo tratados com nivolumab).

E dos oito tratados com a combinação de inibidores de checkpoint imunológicos, um desenvolveu hipofisite – tanto com insuficiência adrenal central quanto com hipotireoidismo central – enquanto outro desenvolveu tireoidite.

O gênero não pareceu ser um fator, uma vez que 32% das mulheres e 27% dos homens que receberam os inibidores de checkpoint imunológicos desenvolveram endocrinopatias. E, em contraste com publicações anteriores, a incidência de hipofisite não foi associada a doses mais altas de ipilimumab, observou a Dra. Lauren.

Os pacientes que desenvolveram hipofisite e diabetes tipo 1 foram hospitalizados e a imunoterapia eventualmente foi descontinuada. Aos nove meses, nenhum dos sete pacientes com hipofisite e insuficiência adrenal central recuperou as funções apesar da terapia com altas doses de glicocorticoides.

Além disso, três de três casos de hipotireoidismo central nos pacientes com hipofisite não se recuperaram completamente, embora a dose necessária da reposição hormonal tenha diminuído significativamente em um deles.

“Enquanto outros eixos hormonais podem se recuperar, o desenvolvimento de insuficiência adrenal central provavelmente é permanente”, comentou Dra. Lauren.

Como rastrear e manejar os casos?

Mesmo na própria instituição, Dra. Lauren e colegas descobriram uma grande variabilidade na obtenção dos testes basais e subsequentes da função tireoidiana e do hormônio pituitário.

Um protocolo publicado por Joshi et al no Clinical Endocrinology, sugere realizar os testes bioquímicos basais antes do início do tratamento de checkpoint imunológico, verificar as características clínicas antes de cada ciclo de tratamento, e fazer o rastreamento sanguíneo nas semanas 8 e 16. Se estiverem normais, nenhum teste adicional é sugerido.

Porém, os achados atuais sugerem que mais testes de laboratório são necessários, dado que a maioria dos eventos adversos endocrinológicos ocorrem entre a segunda e a quinta infusão, com um ocorrendo após a primeira infusão e outro após 14 infusões.

O número médio de doses de imunoterapia administradas antes do desenvolvimento da endocrinopatia foi de três para a hipofisite, 5,5 para hipotireoidismo, e duas para tireoidite.

“É importante monitorar de perto o desenvolvimento de eventos adversos relacionados à imunidade durante a terapia, dado o início variável”, observou Dra. Lauren, adicionando que a recomendação atual para parar em 16 semanas “poderia ser problemática”, uma vez que poderia levar à não detecção de algumas dessas condições.

Em vez disso, ela recomenda testes mensais da função tireoidiana durante o tratamento e a continuação dos testes para além das 16 semanas recomendadas.

O Dr. Lieb observou que os distúrbios da tireoide associados a esses agentes podem assumir a forma de tireoidite, hipotireoidismo primário, ou hipertireoidismo de Graves, e no contexto de tireotoxicose “o tratamento deve ser o controle sintomático com um beta-bloqueador, e em seguida o acompanhamento ao longo do tempo”.

“O ponto-chave será o acompanhamento. Compreender os tipos de condições da tireoide que surgem será muito importante”.

A Dra. Lauren e o Dr. Lieb declaram não possuir nenhum conflito de interesses relevante. O Dr. Powell é fundador da Dracen Pharmaceuticals e trabalha ou trabalhou como diretor, administrador, parceiro, funcionário, consultor ou acionista para Corvus.

Congresso Anual Clínico e Científico de 2017 da American Association of Clinical Endocrinologists (AACE). 6 de maio de 2017; Austin, Texas. Resumo 716.

IMC versus circunferência abdominal: qual usar no diagnóstico da obesidade

Postado em

Fabio de Oliveira

A predisposição genética para um maior relação cintura/quadril está associada a uma probabilidade aumentada de diabetes tipo 2 e problemas no coração. Essa é a conclusão de um estudo publicado recentemente no periódico Journal of the American Medical Association (JAMA). O trabalho analisou a relação causal entre a adiposidade no abdome e a doença arterial coronariana, uma associação que já vem sendo verificada em estudos observacionais. É mais um ponto em favor da fita métrica para medir a circunferência abdominal nos casos de obesidade em detrimento do velho índice de massa corporal (IMC).  Por falar nisso, para que lado têm pendido os endocrinologistas brasileiros? Antes de responder a essa questão, vamos aos detalhes do trabalho do JAMA.

Assinado por pesquisadores de instituições como a Havard Medical School, nos Estados Unidos, o estudo levou em conta o risco poligênico da relação cintura/quadril ajustado para o IMC, uma medida que indica o acúmulo de tecido adiposo no centro do corpo. Trata-se de um fator de risco para diabetes tipo 2, hipertensão, alterações na glicemia e nos lipídios sanguíneos.

Uma pontuação para esse risco poligênico foi construída com 48 polimorfismos – variações genéticas – de um único nucleotídeo. A associação dessa pontuação com características cardiometabólicas, diabetes tipo 2 e doença arterial coronariana foi testada por meio de uma análise de randomização mendeliana, que combinou conjuntos de dados de caso-controle e de corte transversal. A randomização mendeliana se vale das tais variações genéticas para avaliar o que provoca um problema de saúde. Essa abordagem afasta a possibilidade de ocorrência de confusão ou de causalidade reversa não rara em estudos observacionais por conta de fatores do estilo de vida que muitas vezes não são mensurados. Um exemplo disso são os indivíduos com doença coronariana subclínica que ganham gordura na barriga, por exemplo, devido à incapacidade de se exercitar.

As estimativas cardiometabólicas se basearam no resumo de resultados de quatro estudos de associação do genoma completo conduzidos de 2007 a 2017 e que tiveram 322.154 participantes. Também foram analisados dados de corte transversal do UK Biobank, no Reino Unido, coletados de 2007 a 2011, com mais de 111.986 indivíduos – a média de idade aqui era de 57 anos (Desvio padrão, 8),  sendo 52,5% dos participantes mulheres, e a média da razão cintura-quadril de 0,875. Para o diabetes tipo 2 e doença arterial coronariana, a fonte foram dois trabalhos separados com genoma completo levados a cabo de 2007 a 2015 com 149.821 participantes e 184.305 pessoas, respectivamente, combinados com dados individuais do UK Biobank.

Os resultados demonstraram que o aumento de 1-DP (desvio padrão) na relação cintura/quadril ajustada para o IMC e mediada pelo escore de risco poligênico foi associada com: níveis de triglicérides maiores do que 27 mg /dL;  4,1 mg / dL e taxas mais elevadas de glicose em duas horas; além de pressão sistólica mais alta em 2.1 – mm Hg (cada P < .001).

Um aumento genético de 1 DP foi relacionado com: maior risco de diabetes tipo 2 (odds ratio, OR, de 1,77, IC de 95%, 1,57-2,00); elevação do risco absoluto por 1000 participantes-ano, 6,0 (IC de 95%, 4,4-7,8). O número de participantes com diagnóstico de diabetes tipo 2 de doença arterial coronariana foi de 40.530 (OR de 1,46, IC de 95%, 1,32-1,62). O aumento de risco absoluto por 1000 participantes-ano chegou a 1,8 (IC de 95%, 1,3-2,4).

Por fim, o total de participantes com doença arterial coronariana bateu em 66.440. De acordo com os autores, o estudo é uma evidência que dá suporte a associação causal entre a adiposidade abdominal e as consequências dela para a saúde.

Diante deste achado, que demonstra o peso da gordura central em algumas doenças, é impossível evitar a pergunta: qual método os especialistas brasileiros mais usam para avaliar se um paciente é obeso? O tradicional IMC ou a medição da circunferência abdominal?

“Atualmente a maioria dos especialistas, e aqui me refiro aos endocrinologistas, tende a utilizar tanto o IMC quanto a circunferência abdominal”, disse ao Medscape o Dr. Marcio Mancini, endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo. “O ideal é que as duas medidas estejam normais, tanto o IMC (<25 kg/m2) quanto a circunferência (<80 cm na mulher e <90 cm no homem).”

“Acho mais importante a medição da cintura quando o indivíduo tem peso normal ou sobrepeso (IMC entre 25 e 29,9 kg/m2)”, continuou o Dr. Mancini. Nesse caso,  segundo ele, o problema pode até ser maior, pois “frequentemente é a incapacidade de deposição periférica de gordura, por predisposição genética (como comprova o artigo do JAMA), que gera um aumento de gordura visceral e esteatose hepática quando há um mínimo ganho de peso, às vezes muito pouco, algo como 5 kg”. Nesse pacote, vêm a deterioração metabólica e o desenvolvimento de diabetes tipo 2. O Dr. Mancini lembrou ainda que, quando o IMC é superior a 30 kg/m2, invariavelmente observa-se um crescimento do diâmetro da circunferência abdominal.

De acordo com o Dr. Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, no interior paulista, o estudo do JAMA mostra que pessoas com excesso de gordura na barriga têm um maior risco de diabetes tipo 2, por exemplo.

“Para isso, os autores tiraram o IMC e usaram a variação genética. Apesar de se mais conhecido e de ter sido utilizado em milhares de estudos, o IMC é uma ferramenta ruim, disse O Dr. Couri ao Medscape.

Um dos motivos é que o método não diferencia a massa magra da gorda. Seguindo a lógica do IMC, um halterofilista poderia ser classificado como obeso. Sem falar que o local onde se acumula a adiposidade conta muito.

“Há indícios de que a circunferência do quadril apresente menos perigo do que a da barriga”, disse Couri, lembrando que cada paciente é único.

“Se tivesse de escolher entre uma balança e uma fita métrica no consultório, ficaria com a segunda opção. Até porque a medida da cintura dá um parâmetro mais realista da obesidade para o paciente”, continuou ele. Mas o IMC ainda não pode ser descartado: é utilizado, por exemplo, para a indicação de cirurgia bariátrica.

A Dra. Maria Fernanda Barca, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, contou ao Medscape que também utiliza os dois métodos.

“Mas, o que tem se preconizado nos congressos de obesidade é a densitometria de corpo inteiro”, disse.  Esse exame de raio-X revela o que é massa óssea, gorda e magra, além da água que compõe o organismo. Ele também fornece esse “retrato” por meio de partes específicas do corpo, como braços, pernas e, claro, o abdome. Segundo a Dra. Maria Fernanda, o IMC está sendo deixado de lado na Europa embora os clínicos no Brasil ainda recorram muito à fórmula.

“O grande desafio é disseminar para o não especialista e para o clínico da atenção básica que é importante reconhecer pacientes com sobrepeso associado a fatores de risco, incluindo o tamanho aumentado da cintura, e aqueles com obesidade, aconselhando-os sobre mudanças de estilo de vida que causam benefício clínico”,  preconizou Mancini.

“O encaminhamento para um tratamento especializado deve ser o mais precoce possível, sobretudo na infância e na adolescência, para que se tenha um bom resultado e para evitar a redução da expectativa de vida na idade adulta.

New evidence diesel pollution linked to heart damage

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Experts are calling for reductions in permitted fine particulate matter levels.

Reducing fine particulate matter (PM2.5) emissions should be an urgent public health priority and policy measures should be introduced to address pollution from the worst offenders such as diesel vehicles.

That’s according to Dr Nay Aung, a cardiologist and Wellcome Trust research fellow, who has just published a new study looking of 4,255 participants from the UK Biobank which found linear relationships between ambient PM2.5 levels and cardiac structure and function. Every 5μg/m3 increase in exposure was associated with a 4-8 per cent increase in left ventricular (LV) volume and a 2 per cent decrease in LV ejection fraction.

The research also found people with higher education levels were less likely to experience harmful effects on the heart from pollution. This could be due to a number of factors including better housing and workplace conditions, being more aware of their health, having healthier lifestyles, and better access to healthcare.
Dr Aung warned that while average exposure to PM2.5 in the UK is about 10μg/m3, below the European target of less than 25 μg/m3, “we are still seeing these harmful effects”. He added: “This suggests that the current target level is not safe and should be lowered.”