Mês: julho 2020

#Obesidade e #diabetes são importantes fatores de risco para o câncer

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médico orientando paciente sobre obesidade e diabetes

A projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso, e mais de 700 milhões, obesos. Se as previsões se concretizarem, a quantidade de pessoas com excesso de peso se tornará maior do que a de fumantes; atualmente estimada em 2 bilhões. Com essa mudança, a obesidade tende a se tornar o maior fator de risco prevenível no mundo, até mesmo no desenvolvimento de tumores cancerígenos. Além da obesidade, outro problema que parece estar relacionado ao maior risco de câncer é o diabetes, que afeta aproximadamente 422 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo a entidade internacional.

 

Evidências epidemiológicas

As evidências epidemiológicas sugerem que indivíduos com diabetes apresentam um risco significativamente maior para desenvolver muitas formas de câncer. O diabetes e o câncer compartilham muitos fatores de risco. Contudo, os vínculos biológicos entre essas duas doenças ainda não estão completamente esclarecidos, como explica o médico oncologista Artur Malzyner, do Hospital Israelita Albert Einstein e diretor científico da Clínica de Oncologia Médica (Clinonco).

“Muitos estudos têm sugerido que o diabetes pode facilitar aparecimento do câncer por vários mecanismos, incluindo o aumento da produção de insulina pelo pâncreas devido ao aumento das necessidades deste hormônio provocado, seja pelo aumento da resistência que o diabetes oferece contra a ação da insulina produzida ou pelo aumento das necessidades das doses quando aplicado por injeção externa. Suspeita-se também que esse aumento crônico do açúcar no sangue e o desequilíbrio entre os vários hormônios que se relacionam com a insulina sejam a causa de um estado de inflamação crônica, situação que pode ser encontrada tanto na iniciação como na progressão do câncer”.

Risco maior com diabetes

Ainda segundo o oncologista, o diabetes dobra o risco de câncer de fígado, pâncreas e do endométrio, além de aumentar a probabilidade de câncer colorretal, mama e bexiga entre 20 a 50%.

Já a obesidade representa um risco adicional independente para o aparecimento do câncer, uma vez que esse estado patológico aumenta a necessidade do organismo de secretar insulina, um dos estimulantes metabólicos mais importantes no desenvolvimento do câncer.

Os tipos de câncer relacionados à obesidade são: o câncer de mama, mais particularmente na mulher com mais idade; o câncer colorretal; do útero; da vesícula biliar; do rim; fígado; ovário; próstata; mieloma múltiplo; esôfago; pâncreas; estômago; e tireoide.

Os especialistas acreditam que alterações endócrinas relacionadas a obesidade, interajam para promover o início e a progressão destes tumores. O tecido adiposo também cria um ambiente inflamatório que aumenta a capacidade das células tumorais de metastizarem outros órgãos, potencialmente aumentando a gravidade da doença.

 

Conduta médica

Desde o contato inicial com o paciente, os médicos devem fornecer o máximo de informações. Entretanto, deve-se evitar discutir detalhes de tratamento ou prognóstico sem um diagnóstico completamente confirmado.

“Na fase que antecede ao diagnóstico completamente finalizado, o médico deve abordar o problema com os termos ‘suspeita’ ou ‘possibilidade’ de câncer. Porém, com os fatos já conhecidos, devem ser fornecidos ao paciente com precisão”, diz Artur Malzyner.

Já com o diagnóstico finalizado, o médico deve estar preparado para explicar os fatos de maneira clara e simples. Os pacientes lidam melhor com os fatos graves quando se sentem apoiados por mais pessoas, sejam elas profissionais e/ou familiares.

“Não devemos tentar explicar todos os detalhes em uma única ocasião. Recomenda-se realizar mais de uma visita com os pacientes para discutir o diagnóstico, a conduta terapêutica e prognóstico passo a passo. Não devemos julgar as reações do paciente prematuramente”, adverte o oncologista.

 

Novidades nos tratamentos

Recentemente, os tratamentos oncológicos foram bastante reforçados com a chegada de drogas muito específicas. Drogas direcionadas aos diversos alvos de cada tipo de câncer em particular, ou restabelecendo a capacidade do sistema imunológico de enfrentar o câncer.

Estes novos tratamentos reduziram significativamente os efeitos tóxicos dos tratamentos sistêmicos mais antigos conhecidos na época em que a quimioterapia de alta dosagem era a única forma de tratamento existente.

Os tratamentos sistêmicos atuais do câncer tornaram-se bastante eficientes em aumentar a longevidade dos pacientes com doença metastática. Além de reduzir os riscos de aparecimentos das temíveis metástases, quando usados em fase mais precoce da evolução de um câncer e já não são mais temidos pela sua toxicidade.

“O aparecimento de medicações cada vez mais ativas é, provavelmente, a chave que está permitindo atingir resultados cada vez melhores. Em muitas das doenças estudadas, a imunoterapia usada de modo exclusivo ou associada com a quimioterapia ou ainda com a utilização dos inibidores específicos de genes, tornaram-se a pedra angular de muitas revoluções no tratamento dos muitos tipos de câncer”, conclui Artur Malzyner.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências bibliográficas:

#Câncer de próstata: pesquisa revela fragilidades em diagnóstico e tratamento

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médico orientando homem sobre câncer de próstata

Mesmo com as constantes aprovações de medicamentos e técnicas cirúrgicas, a realidade do câncer de próstata no país não tem avançando nos últimos anos, segundo aponta a primeira fase de uma pesquisa realizada pelo Instituto Vencer o Câncer (IVOC), em parceria com a Bayer.

Após análise de indicadores e estimativas, a primeira fase do estudo evidencia fragilidades no diagnóstico e no tratamento da doença no Brasil, como a falta de equipamentos de radioterapia e o uso excessivo de certas medicações.

“Vemos também cada vez mais pacientes chegando com o tumor avançado, especialmente na rede pública”, observa o oncologista Fernando Maluf, um dos líderes do trabalho, além de diretor associado do Centro Oncológico da Beneficência Portuguesa de São Paulo, membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e fundador do Instituto Vencer o Câncer.

 

Cenário do câncer de próstata no Brasil

Realizada entre novembro de 2019 e julho de 2020, a primeira fase da investigação teve como objetivo obter subsídios para analisar o atual cenário do câncer de próstata no Brasil, contextualizado a nível global e nacional, destacando o município de São Paulo, através de dados primários e secundários, com relação à linha de cuidado do paciente com câncer de próstata usuário do sistema público de saúde.

“Com a leitura integrada sobre o cenário do câncer de próstata realizado no primeiro momento do projeto, conseguimos levantar diversos pontos importantes a serem trabalhados, tanto relacionados às políticas públicas como em relação à conscientização sobre o câncer de próstata, assim como questões relacionadas às campanhas de prevenção já existentes”, conta Fernando Maluf, em entrevista ao Portal PEBMED.

 

Como frear o avanço da doença

De acordo com Fernando Maluf, um dos principais tratamentos do câncer de próstata é o chamado active surveillance, que é a vigilância ativa. “Isso ocorre quando não há características do tumor que vão criar a necessidade de um tratamento imediato. São tumores pequenos, de baixa agressividade. Nestes pacientes, com o seguimento adequado, não só existe a possibilidade de não tratar imediatamente o câncer, como há a chance de nunca precisar tratar estes indivíduos”, explica o oncologista.

O tratamento local funciona potencialmente em três vertentes: a cirurgia, que vem ganhando espaço cada vez mais com a técnica da robótica; a radioterapia, que se desenvolve com técnicas como a radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e a radioterapia guiada por imagem (IGRT), e ainda técnicas mais novas como o ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU), que erradica o tumor com um superaquecimento pela via retal.

“Na doença mais avançada, temos avanços com novas drogas hormonais, que acopladas com a castração oferecem resultados melhores do que a castração isoladamente, drogas quimioterápicas mais antigas e mais novas, além da introdução dos radiofármacos, que são medicamentos radioativos, que atacam o tumor de forma bastante eficaz”, complementa o especialista.

 

Para o fundador do Instituto Vencer o Câncer, essa pesquisa é importante porque consegue mapear as deficiências do sistema público brasileiro, o perfil do homem brasileiro e dos tratamentos executados. Permite ainda planejar políticas públicas cada vez mais adequadas e direcionadas para toda a população.

A segunda fase do projeto já está em andamento, com o compartilhamento das informações organizadas na leitura integrada sobre o câncer de próstata, com instituições que atuam com esse público, além da aproximação com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) para a apresentação do posicionamento do IVOC sobre o Novembro Azul para o início de um trabalho em conjunto.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências bibliográficas:

Esto es lo que la ciencia no ha sabido desvelar desde que comenzó la pandemia de Covid-19

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Conocemos mejor cómo es la transmisión del virus, qué problemas genera o cómo protegernos. Pero seguimos sin saber cómo pararlo o cuánto dura la inmunidad.

El primer brote de coronavirus fue en China en diciembre de 2019.
El primer brote de coronavirus fue en China en diciembre de 2019.

Las primeras noticias sobre una infección desconocida que estaba causando un extraño brote de neumonía en China llegaron a mediados de diciembre. Pocos sospecharon entonces que aquella enfermedad aún sin nombre iba a poner patas arriba el mundo en el 2020 que estaba a punto de empezar. Apenas seis meses después de aquellos teletipos, la Covid-19 se ha instalado en nuestras vidas, causando la mayor crisis sanitaria de las últimas décadas y cambiando nuestras relaciones, nuestras costumbres, nuestra forma de trabajar o nuestros sistemas de salud. En este poco tiempo, hemos aprendido muchas cosas sobre el SARS-CoV-2 y los trastornos que produce. Pero también seguimos sin saber cuestiones clave, dianas fundamentales para poder hacerle frente que científicos de todo el mundo tienen en su objetivo.

«Se han hecho grandes avances en los últimos meses y cada día tenemos nuevos descubrimientos que nos ayudan a estar mejor preparados para controlar la pandemia», apunta María Lahuerta, especialista en Epidemiología del ICAP, un centro de la Universidad de Columbia (EEUU) especializado en enfermedades infecciosas.

 

Por ejemplo, «tenemos más información sobre cómo se transmite el virus» y sabemos que hay personas asintomáticas que pueden contagiar; que la transmisión principal se produce de persona a persona y que, en cambio, la transmisión por el contacto con superficies contaminadas cumple un papel menos clave. En ese sentido «ha sido importante ver que las medidas de confinamiento y el uso de mascarillas funcionan y han ayudado a controlar la transmisión», señala Lahuerta.

También conocemos que «no todo el mundo contagia con la misma eficacia», coincide Adelaida Sarukhan, especialista en Inmunología y divulgadora del Instituto de Salud Global de Barcelona, un centro impulsado por la Caixa. «Sabemos que la concentración de personas en espacios cerrados, con contactos próximos y prolongados favorece la transmisión», añade Sarukhan, quien también subraya los avances que se han producido en el conocimiento de la enfermedad y las complicaciones que genera en el organismo.

«Conocemos que la mayoría de las muertes se producen por una respuesta inflamatoria exacerbada y también hay muchas evidencias de que las personas mayores, con patologías crónicas previas tienen un riesgo mucho mayor de sufrir una enfermedad grave».

Hemos avanzado mucho, pero «aún tenemos muchas incógnitas por resolver», coinciden Lahuerta y Sarukhan. Por ejemplo, «ignoramos qué inmunidad deja la infección ni cuánto tiempo dura». Tampoco entendemos aún por qué, en ciertos casos, la infección sí es capaz de avanzar en personas jóvenes y relativamente sanas o «por qué algunas personas producen más virus durante un periodo largo de tiempo que otros», comenta Lahuerta.

El rol de los niños también está rodeado de incógnitas por el momento. No se sabe muy bien por qué los más pequeños sufren, en general, formas leves de la enfermedad ni tampoco está claro cuál es su papel en la transmisión. «Parece que hay evidencias de que no son los supertransmisores de los que se habló al principio, pero se sigue estudiando su papel», añade Sarukhan.

Otra de las principales dudas gira en torno a qué pasará con el virus en nuestro entorno. «No se puede predecir. En parte, dependerá de si somos capaces de detectar y controlar las transmisiones que se produzcan», señala Jesús Rodríguez Baño, jefe del servicio de Infecciosas del Hospital Virgen Macarena de Sevilla, quien subraya que, pese a lo que se ha dicho, no hay datos que sugieran que el virus esté cambiando de perfil. «No se ha demostrado que los pequeños cambios que se han podido detectar en su genoma tengan una influencia decisiva en la gravedad de la infección». En su opinión, «los cambios clínicos tienen más que ver con el mejor tratamiento disponible y el hecho de que la incidencia de la infección ha bajado considerablemente», señala.

Qué sabemos sobre el coronavirus

Todos los especialistas consultados confían en que la investigación continuará trayendo respuestas para las preguntas que quedan por despejar, aunque también la ciencia debe aprender lecciones de lo sucedido, remarcan.

«Lo que ha ocurrido con la generación de datos en esta pandemia nos debe hacer reflexionar muy seriamente», señala Rodríguez Baño. Además de luchar contra los bulos infundados que se han ido produciendo, hemos asistido a la publicación de estudios, incluso en revistas prestigiosas, con una evaluación por pares deficiente y apresurada, y a interpretaciones de resultados realizadas de forma errónea por personas no expertas en patógenos y enfermedades infecciosas. La necesidad urgente de información sobre el virus, su transmisión y los tratamientos ha tenido como efecto adverso la generación de conclusiones inadecuadamente contrastadas. Tenemos que aprender mucho de esta experiencia para el futuro», reflexiona el infectólogo.

Lahuerta añade que también es clave «mejorar los sistemas de prevención y control de enfermedades emergentes para evitar volver a una situación similar en el futuro».

#La distinta #densidad mamaria en el #ciclo menstrual no enmascara lesiones en las #mamografías

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Las diferencias observadas no son lo suficientemente amplias como para ocultar la presencia de lesiones en las revisiones de control.

Análisis de mamografías.
Los cambios en la densidad mamaria por el ciclo menstrual no cambiarían significativamente la sensibilidad de la mamografía.

Un grupo de investigadores del Servicio de Diagnóstico Ginecológico por la Imagen (DGI) de Dexeus Mujer, de Barcelona, coordinado por Jean Laurent Browne, ha realizado un amplio estudio sobre una muestra de 19.904 mujeres premenopáusicas con el fin de observar las variaciones durante el ciclo menstrual que se observan en tres parámetros: el tejido glandular (GVol), el volumen total de la mama (Breast Volume o BVol) y la densidad mamaria (BDen), que es la proporción que existe entre el tejido glandular de la mama (GVol) respecto al volumen total del pecho (BVol).

El estudio, bajo el título Are changes in breast density during the menstrual cycle relevant? To what? y publicado online en la revista Breast Cancer Research and Treatment, también ha analizado si esos cambios pueden afectar el efecto de enmascarar tumores debido a una elevada densidad mamaria, o ser relevantes a la hora de valorar los resultados de posibles intervenciones para disminuir el riesgo de desarrollar un cáncer de mama.

En total, el equipo de DGI analizó los datos de 39.997 mamografías de la mama derecha realizadas mediante la técnica de contaje de fotones, una de las que ofrece mayor precisión y bajos niveles de radiación. Se segregó a las mujeres por grupos en función de su edad y la semana del ciclo menstrual en la que se efectuó la mamografía, tomando como referencia la fecha de la última regla, dividiendo el ciclo en cuatro semanas. Muchas mujeres que han formado parte de la muestra analizada tenían más de un estudio realizado a lo largo de los años, pero no se estudiaron de forma longitudinal, al no tener registrados otros parámetros importantes, sobre todo el índice de masa corporal.

Los resultados mostraron que todos los parámetros variaban de forma cíclica, con valores más altos en la semana 4 (GVol and BDen) o la semana 1 (BVol). Las diferencias entre una semana y otra fueron muy pequeñas para estos tres parámetros y disminuían con la edad. Sin embargo, especialmente en las mujeres más jóvenes, las diferencias entre una semana y otra podrían ser de hasta un 10% en la densidad mamaria (BDen), un 15% para el GVol, y un 50% para BVol.

Cambios hormonales

En consecuencia, los autores concluyen que las pequeñas diferencias observadas entre una semana y otra en estos parámetros a lo largo del ciclo menstrual descartan que el efecto de enmascarar posibles lesiones mamarias sea atribuible de forma directa a la densidad mamaria; no cambiarían significativamente la sensibilidad de la mamografía.

No obstante, las diferencias observadas a lo largo del ciclo menstrual en las mujeres más jóvenes, que son el grupo idóneo para realizar estudios de intervención con el fin de reducir el riesgo de cáncer de mama, podrían deberse a cambios hormonales y ser mal interpretadas, por lo que deben tenerse en cuenta.

Según los autores, los estudios previos que se han efectuado para reducir la densidad mamaria mediante la administración de tamoxifeno por vía oral, y con ello disminuir la incidencia del cáncer de mama, han mostrado buenos resultados. De todos modos, el tamoxifeno es un medicamento que tiene efectos secundarios que pueden afectar a la calidad de vida de las mujeres. Por ello, su uso meramente preventivo (no autorizado en la Unión Europea) no sería bien tolerado por muchas mujeres.

El estudio concluye por tanto que en mujeres jóvenes debería considerarse el momento del ciclo menstrual al hacer la mamografía para valorar los cambios inducidos por la intervención.

#Pseudoterranova azarasi é encontrado na garganta de uma mulher após a #ingestão de sashimi

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sashimi contaminado com Pseudoterranova azarasi

Um verme de 3,8 centímetros de comprimento foi encontrado na garganta de uma mulher de 25 anos no Japão, segundo um estudo publicado pela revista científica The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene.

O animal da espécie Pseudoterranova azarasi ficou instalado na tonsila paladina esquerda da paciente após ela comer sashimi. A mulher, que não teve o nome identificado, procurou atendimento médico após sentir dores na garganta por cinco dias.

Os resultados dos exames de sangue foram normais. Os sintomas melhoraram rapidamente após a remoção do verme com a utilização de uma pinça.

O corpo do verme era preto, com 38 mm de comprimento, 1 mm de largura e fazia a muda da cutícula externa. A realização de uma técnica utilizada na biologia molecular chamada de PCR do DNA revelou que a espécie do verme.

Verme incomum

Os pesquisadores que analisaram o caso afirmaram que infecções na faringe por esse tipo de parasita vêm se tornando mais comum na medida em que cresce o consumo de peixes crus pelo mundo. Mesmo assim, ainda é incomum que isso aconteça.

Na maioria das vezes em que infecta os seres humanos, as larvas de vermes do gênero Pseudoterranova se instalam no estômago. A preocupação é que vermífugos ou outros medicamentos não costumam ser eficazes para matar o parasita, sendo a remoção direta dos vermes a maneira mais eficiente de controlar a infecção.

 

Sintomas e diagnóstico

Segundo o estudo, o Pseudoterranova é um nematoide incomum da família AnisakidaeAnisakis simplex, que causa doenças gástricas, intestinais, ectópicas e alérgicas.

Assim como AnisakisPseudoterranova infecta predominantemente no estômago depois de consumir larvas de terceiro estágio em peixes marinhos crus ou mal cozidos. Há mais de 700 casos relatados no Japão, países do Pacífico Norte, América do Sul e Holanda.

A infecção por Pseudoterranova é diagnosticada com base na avaliação clínica e nas características morfológicas do verme, uma vez que o teste biológico não está disponível comercialmente.

Portanto, os médicos devem estar cientes das diferenças da infecção por Anisakis. Os corpos de Pseudoterranova são maiores e mais escuros, e os sintomas mais leves do que na infecção por Anisakis.

Embora a infecção orofaríngea seja rara, é conhecida por causar a síndrome da garganta formigante. A tosse deve ser considerada um sintoma diferencial de parasitose orofaríngea, pois o consumo de peixe cru, incluindo sushi e sashimi, tornou-se mais popular em diversos países do mundo.

 

No Japão, a maioria dos pacientes infectados com Pseudoterranova spp. apresenta dor abdominal aguda ou subaguda e as larvas são extraídas do estômago endoscopicamente.

No entanto, para alguns pacientes, o diagnóstico é realizado quando as larvas do quarto estágio são expelidas da boca, indicando que as larvas se desenvolveram do terceiro ao quarto estágio durante o tempo da infecção, assim como o caso relatado aqui.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências bibliográficas:

#Lénograstim : le #risque d’accident thromboembolique artériel et veineux ajouté aux RCP

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Saint Denis, France — Des mises en garde sur le risque d’accident thromboembolique artériel et veineux associé à l’administration de Lénograstim (Granocyte) seront ajoutées aux RCP et à la notice du produit. Une surveillance étroite est donc recommandée chez les patients et les donneurs ayant des facteurs de risque connus de thrombose.

Pour rappel, ce facteur de croissance hématopoïétique qui stimule les progéniteurs des polynucléaires neutrophiles est indiqué dans la réduction de la durée des neutropénies chez certains patients (thérapie myélosuppressive, chimiothérapies) ainsi que chez les patients et les donneurs sains pour la mobilisation des cellules souches hématopoïétiques dans le sang périphérique.

La décision d’ajouter les mentions de risque d’accident thromboembolique artériel et veineux a été prise au niveau européen lors de la réunion mensuelle du Comité pour l’Evaluation des Risques en matière de Pharmacovigilance (PRAC) de l’Agence européenne des médicaments (EMA) de juin dernier, indique l’ANSM[1].

Elle fait suite au signalement de cas de thromboembolie veineuse (notamment thrombose veineuse profond et embolisme pulmonaire) et de thromboembolie artérielle (notamment infarctus du myocarde et accident cérébrovasculaire).

 

#Análisis de sangre podría señalar riesgo de #COVID-19 más grave

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Una cifra de linfocitos baja en personas que acuden al hospital con COVID-19 podría ayudar a los médicos a identificar a quienes tienen más riesgo de ingresar en la unidad de cuidados intensivos, señalan nuevos datos.[1]

Pacientes con linfocitopenia tuvieron riesgo de requerir atención en la unidad de cuidados intensivos tres veces mayor que personas con cifras de linfocitos normales al momento del ingreso. La lesión renal aguda también fue más frecuente en personas con cifras absolutas de linfocitos bajas.

La gravedad de la enfermedad puede variar mucho en la COVID-19. “Algunos pacientes tienen síntomas mínimos o nulos, mientras que otros presentan enfermedad grave y debilitante que requiere ingreso en la unidad de cuidados intensivos. Se necesitan marcadores de pronóstico para clasificarlos”, comentó a Medscape Noticias Médicas el coautor Dr. Ahmad Farooq, de la Secciónde Gastroenterología, Hepatología y Nutrición en el Departamento de Medicina Interna del University of Texas Health Science Center en Houston, y de la Sección de Gastroenterología y Hepatología en el Departamento de Medicina Interna de la Duke University en Durham, Carolina del Norte, Estados Unidos.

Los doctores Farooq, autor principal, Jason Wagner, del Departamentode Medicina Interna del University of Texas Health Science Center, y sus colaboradores, informaron los resultados de su estudio retrospectivo de cohortes el 10 de julio en la versión electrónica de International Journal of Laboratory Hematology.

“Este estudio demuestra que la cifra absoluta de linfocitos inferior a 1.000 al ingreso se asocia con permanencia en la unidad de cuidados intensivos y daño orgánico, como lo indica la lesión renal aguda”, destacó el Dr. Farooq.

Investigación previa ha vinculado la linfopenia con otras enfermedades víricas, incluidos el síndrome respiratorio agudo grave (SARS) y el síndrome respiratorio del Medio Oriente (MERS). Aunque todavía no se conoce el mecanismo que determina una reducción de los linfocitos en COVID-19, “se considera que esto se debe a reducción de las células T periféricas por secuestro de linfocitos en órganos específicos”, añadió el Dr. Farooq. Los órganos terminales son pulmón, aparato digestivo y tejido linfoide.

Para indagar más, los investigadores evaluaron los registros médicos electrónicos de 57 adultos con diagnóstico de COVID-19. Todos los participantes fueron ingresados en un hospital académico de la población en Houston, entre el 1 de marzo y el 7 de mayo de 2020.

Un total de 18 personas (31%) ingresó en la unidad de cuidados intensivos. La mitad de este grupo requirió intubación y siete de los pacientes recibieron vasopresores.

La edad promedio de la población del estudio fue de 58 años, 59% del género masculino y el índice de masa corporal promedio fue de 32 kg/m2. La mayoría de los participantes (86%) provenía de minorías.

Hallazgos claves

Una mayor proporción de los pacientes que fueron ingresados en la unidad de cuidados intensivos tenía linfopenia (62%) al momento de la hospitalización, en comparación con los que no fueron ingresados en la unidad de cuidados intensivos (32%). La linfopenia y el ingreso hospitalario se tradujo en un odds ratio (OR) de 3,40 (p = 0,04).

“Nuestros datos indican que una cifra de linfocitos absoluta puede ser una prueba sencilla para predecir la gravedad de la enfermedad al ingreso”, señaló el Dr. Farooq.

Los investigadores quisieron correlacionar este hallazgo con los resultados clínicos. Encontraron que los participantes con linfopenia (68%) tenían más probabilidades de presentar lesión renal aguda durante su hospitalización que los pacientes que no la tenían (33%). La lesión renal aguda se definió como aumento de la creatina sérica > 0,3 mg/dl al cabo de 48 horas.

Los pacientes con cifras de linfocitos bajas tuvieron aproximadamente cuatro veces más probabilidades de presentar lesión renal aguda (OR: 4,29; p = 0,01).

“Es evidente que la linfopenia puede ser un marcador pronóstico para la lesión renal aguda en pacientes con COVID-19”, puntualizó el Dr. Farooq.

Nueve de los 57 participantes fallecieron mientras estaban en el hospital.

Otras posibles implicaciones

Las personas con linfopenia al ingreso también tuvieron más probabilidades de necesitar intubación y vasopresores, así como de permanecer en la unidad de cuidados intensivos más de 7 días. También hubo tendencia a mayor mortalidad en el grupo con linfopenia. Sin embargo, estos factores no tuvieron diferencias significativas entre los grupos.

Los investigadores señalaron que un estudio previo vinculó a COVID-19 y lesión renal aguda con más mortalidad. “Aunque no se observó que la linfopenia se vinculara con mortalidad en este estudio, el hallazgo de una asociación con lesión renal aguda justifica más investigación”.

La utilización de un valor de laboratorio obtenido fácilmente y la inclusión de una población predominantemente minoritaria fueron fortalezas del estudio, indicaron los investigadores. Un pequeño tamaño de muestra y llevar a cabo el estudio en un solo hospital de la población fueron las posibles limitaciones.

“Tenemos planeado realizar un estudio prospectivo para validar más estos hallazgos. Mi laboratorio también estudia la afectación digestiva en pacientes con COVID-19”, destacó el Dr. Farooq.

¿Considerable utilidad clínica?

Al solicitarle un comentario, E. John Wherry, Ph. D., quien no intervino en el estudio, señaló a Medscape Noticias Médicas: “Este es un estudio interesante. Hay muchos datos nuevos sobre la linfopenia en pacientes con COVID-19. Al parecer los pacientes más graves tienen linfopenia más grave”.

“La idea del ensayo de que la linfopenia puede tener valor pronóstico y permitir la identificación de pacientes en una trayectoria de la enfermedad más grave podría tener considerable utilidad clínica”, señaló Wherry, director del Institute for Immunology y el Wherry Lab de la University of Pensilvania en Filadelfia, Estados Unidos.

“Será interesante en un futuro determinar la causa de esta linfopenia, e indagar si la enfermedad contribuye a la falta de control de la infección”, añadió.

Los hallazgos hacen sentido

“Este no es un hallazgo sorprendente, pues los linfocitos son esenciales para mantener una respuesta inmunitaria efectiva y equilibrada contra el SARS-CoV-2”, comentó a Medscape Noticias Médicas el Dr. Brandon Michael Henry, becario de investigación en la Unidad de Cuidados Intensivos Coronarios del Departamento de Cardiología del Cincinnati Children’s Hospital Center en Cincinnati, Estados Unidos.

El Dr. Henry añadió que la restitución de linfocitos durante el curso de la enfermedad puede ser clave para el restablecimiento y la sobrevida en pacientes con COVID-19.

“Estos resultados son congruentes con los estudios publicados hasta la fecha, y proporcionan más datos para la inclusión de la cifra de linfocitos en modelos de estratificación de riesgo para COVID-19”, añadió el Dr. Henry, autor principal de un metanálisis publicado el 25 de junio, en que se evaluaron anomalías hematológicas, bioquímicas e inmunitarias en pacientes con COVID-19 más grave.[2]

Los autores, Wherry y el Dr. Henry han declarado no tener ningún conflicto de interés económico pertinente.

#La #Covid-19, responsable indirecta del aumento de la mortalidad hasta en un 35% en #cáncer de cabeza y cuello

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Los retrasos en el diagnóstico, debido al parón asistencial durante la pandemia, han provocado que estos tumores lleguen en estadios más avanzados.

El cáncer de cabeza y cuello es muy sintomático.
El dolor de garganta puede ser uno de los síntomas del cáncer de cabeza y cuello.

Más de 800.000 personas en el mundo son diagnosticadas  de cáncer de cabeza y cuello, enfermedad de la que en España se detectan cada año 10.000 casos nuevos, según los datos facilitados por la Sociedad Española de Otorrinolaringología y Cirugía de Cabeza y Cuello (SEORL-CCC) con motivo del Día Mundial del cáncer de cabeza y cuello y en el que se ha alertado del retraso de los diagnósticos debido a la suspensión de la asistencia no presencial por la crisis sanitaria de la Covid-19, lo que claramente podría traducirse en un incremento de la mortalidad: hasta en un 35%, según estima la SEORL-CCC.

Para Ricardo Hitt, especialista en cáncer de cabeza y cuello, del Servicio de Oncología Médica del Hospital Severo Ochoa de Leganés, en Madrid, los retrasos diagnóstico durante los 3-4 meses de pandemia han sido evidentes, ya que los estudios principales para su detección, la fibroscopia por vía aérea en ORL, se suspendieron. Ello ha dado lugar a que algunos pacientes con síntomas de disfonía o dolor de garganta, entre otros, en los que se ha confirmado el diagnóstico y que ahora se han incorporado a las consultas, presenten tumores en estadios más avanzados”, señala a DM este profesional, que además incide en que el ámbito general del cáncer ha empeorado, sobre todo en lo relativo a diagnósticos.

Asegurar la asistencia

Pedro Díaz de Cerio, presidente de la Comisión. de Cabeza y Cuello y Base de Cráneo de la SEORL-CCC,  “todo esto está teniendo sus consecuencias para las personas que sufren de algún tipo de cáncer de cabeza y cuello, pues en algunos casos se han retrasado los tratamientos y, en otros, los más preocupantes, no se están detectando de forma precoz y, por tanto, el pronóstico de los pacientes es peor”.

No obstante, desde la misma comisión insisten en la necesidad de mantener la calma y ser cautos. “Estamos ante una situación muy compleja, en la que debemos extremar los cuidados y la protección necesarias para garantizar una atención segura a nuestros pacientes y, sobre todo, favorecer un diagnóstico y tratamiento tempranos”, señala  Fernando López, vocal de la Comisión. En este sentido, un estudio reciente publicado en European Archives of Otorhinolaryngology concluye que tomando las medidas necesarias, el tratamiento de los pacientes con tumores de cabeza y cuello se puede realizar de forma segura durante la pandemia.

 

En cuanto a los avances terapéuticos conseguidos en este tumor, Hitt considera que la cirugía, la quimioterapia y la radioterapia siguen siendo el tratamiento estándar, “sin olvidar la administración del anticuerpo monoclonal cetuximab como terapia estándar y la importancia del diagnóstico precoz en la administración neoadyuvante de quimioterapia y radioterapia para evitar cirugías mutilantes”.

El papel de la inmunoterapia sigue siendo aquí bastante limitado, hasta el momento, al contrario que en otros muchos tumores, ya que se ha observado que “menos de un 20% de los pacientes responden a este tratamiento”. Existe incluso un fenómeno, conocido como hiperprogresión en el que la administración de inmunoterapia hace que los tumores de cabeza y cuello evolucionen un 30% más rápido”, señala Hitt, quien no obstante que “se están llevando a cabo ensayos iniciales que conjugan quimioterapia más inmunoterapia más radioterapia confirmar si su uso más precoz puede aportar más beneficios”.

#Combination therapy quells #COVID-19 #cytokine storm

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Treatment with high-dose methylprednisolone plus tocilizumab (Actemra, Genentech) as needed was associated with faster respiratory recovery, a lower likelihood of mechanical ventilation, and fewer in-hospital deaths compared with supportive care alone among people with COVID-19 experiencing a hyperinflammatory state known as a cytokine storm.

Dr. Sofia Ramiro, Leiden (the Netherlands) University Medical Center

Dr. Sofia Ramiro

Compared with historic controls, participants in the treatment group were 79% more likely to achieve at least a two-stage improvement in respiratory status, for example.

“COVID-19-associated cytokine storm syndrome [CSS] is an important complication of severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 infection in up to 25% of the patients,” lead author Sofia Ramiro, MD, PhD, said in an interview.

Furthermore, CSS often leads to death in this population, said Dr. Ramiro, a consultant rheumatologist and senior researcher at Leiden University Medical Center and Zuyderland Medical Center in Heerlen, the Netherlands.

Results of the COVID High-Intensity Immunosuppression in Cytokine Storm Syndrome (CHIC) study were published online July 20 in Annals of the Rheumatic Diseases.

Contrary to guidance?

The World Health Organization (WHO) cautions against administering corticosteroids to some critically ill patients with COVID-19. “WHO recommends against the routine use of systemic corticosteroids for treatment of viral pneumonia,” according to an interim guidance document on the clinical management of COVID-19 published May 27.

Dr. Ramiro and colleagues make a distinction, however, noting “the risk profile of such a short course of glucocorticoid for treatment of CSS needs to be separated from preexisting chronic use of glucocorticoid for conditions like rheumatic and musculoskeletal diseases.”

Participants in the current study tolerated immunosuppressive therapy well without evidence of impaired viral clearance or bacterial superinfection, they added.

Other experts disagree with recent recommendations to use corticosteroids to treat a hyperimmune response or suspected adrenal insufficiency in the setting of refractory shock in patients with COVID-19.

Information about immunosuppressive therapy and CSS linked to COVID-19 remains anecdotal, however, Dr. Ramiro and colleagues noted.

The researchers assessed outcomes of 86 individuals with COVID-19-associated CSS treated with high-dose methylprednisolone plus/minus tocilizumab, an anti-interleukin-6 receptor monoclonal antibody. They compared them with another 86 patients with COVID-19 treated with supportive care before initiation of the combination therapy protocol.

Participants with CSS had an oxygen saturation of 94% or lower at rest or tachypnea exceeding 30 breaths per minute.

They also had at least two of the following: C-reactive protein > 100 mg/L; serum ferritin > 900 mcg/L at one occasion or a twofold increase at admission within 48 hours; or D-dimer levels > 1,500 mcg/L.

The treatment group received methylprednisolone 250 mg intravenously on day 1, followed by 80 mg intravenously on days 2-5. Investigators permitted a 2-day extension if indicated.

Those who failed to clinically improve or experienced respiratory decline could also receive intravenous tocilizumab on day 2 or after. The agent was dosed at 8 mg/kg body weight during a single infusion from day 2-5 up to a maximum of 800 mg.

In all, 37 participants received tocilizumab, including two participants who received a second dose 5 days after initial treatment.

Except for one patient in the treatment group, all participants also received antibiotic treatment and nearly 80% received chloroquine.

Mechanical ventilation and mortality

The primary outcome of at least a two-stage improvement in respiratory status on a WHO scale associated with treatment yielded a hazard ratio (HR) of 1.79. The treatment group achieved this improvement a median 7 days earlier than controls.

Mechanical ventilation to treat respiratory deterioration was 71% less likely for the treatment group versus controls (HR, 0.29).

The treatment group were also 65% less likely to die in hospital (HR, 0.35) than were controls.

The researchers also reported a significant difference in the number of deaths at day 14 in the treatment vs. control group, at 10 vs. 33 patients (P < .0001).

Glucocorticoid sufficient for many

In a sensitivity analysis excluding patients who received tocilizumab, the benefits of treatment remained statistically significant, “suggesting that a clinically relevant treatment effect can be reached by high-dose glucocorticoids alone,” the researchers noted.

This finding suggests “that the timely administration of high-dose glucocorticoids alone may provide significant benefit in more than half of the patients, and that tocilizumab is only needed in those cases that had insufficient clinical improvement on methylprednisolone alone,” they added.

“This is an important finding given the limited availability of tocilizumab in many countries and tocilizumab’s high costs.”

Complications were fairly balanced between groups. For example, bacterial infections during hospitalization were diagnosed in eight patients in the treatment group versus seven in the control group.

In addition, cardiac arrhythmias occurred in both groups, but slightly less frequently in the treatment group (P = .265), and there was a trend towards more pulmonary embolisms in the treatment group (P = .059).

Strengths and limitations

“A treatment with high-dose glucocorticoids is a convenient choice since glucocorticoids are safe, widely available, and inexpensive,” the researchers noted. “Longer follow-up, however, is needed to give final resolution about the safety and efficacy of the strategy.”

A strength of the study was “meticulous selection of those patients more likely to benefit from immunosuppressive treatment, namely patients with a CSS,” she added.

The study featured a prospective, observational design for the treatment group and retrospective analysis of the historic controls. “Methodologically, the main limitation of the study is not being a randomized controlled trial,” she noted.

“Ethically it has shown to be very rewarding to consciously decide against a randomized control trial, as we are talking about a disease that if only treated with supportive care can lead to mortality up to almost 50% from COVID-19-associated CSS,” Dr. Ramiro said.

Going forward, Dr. Ramiro plans to continue monitoring patients who experienced CSS to assess their outcome post-COVID-19 infection. “We want to focus on cardiorespiratory, functional, and quality of life outcomes,” she said. “We will also compare the outcomes between patients that have received immunosuppression with those that haven’t.”

‘Quite interesting’ results

“We desperately need better evidence to guide the management of patients hospitalized with COVID-19,” Nihar R. Desai, MD, MPH, who was not affiliated with the study, said in an interview.

“These data from the Netherlands are quite interesting and provide another signal to support the use of corticosteroids, with tocilizumab if needed, among hospitalized patients with COVID-19 to improve outcomes,” added Dr. Desai, associate professor of medicine and investigator at the Center for Outcomes Research and Evaluation, Yale University, New Haven, Conn.

“While these data are not randomized and have a relatively small sample size, we had recently seen the results of the RECOVERY trial, a UK-based randomized trial demonstrating the benefit of steroids in COVID-19,” he said.

“Taken together, these studies seem to suggest that there is a benefit with steroid therapy.” Further validation of these results is warranted, he added.
“While not a randomized clinical trial, and thus susceptible to unmeasured bias, the study adds to mounting evidence that supports targeting the excessive inflammation found in some patients with COVID-19,” Jared Radbel, MD, a pulmonologist, critical care specialist, and assistant professor of medicine at Rutgers Robert Wood Johnson Medical School, New Brunswick, N.J., said in an interview.

Dr. Radbel added that he is part of a multicenter group that has submitted a manuscript examining outcomes of critically ill patients with COVID-19 treated with tocilizumab.

Dr. Ramiro, Dr. Desai, and Dr. Radbel have disclosed no relevant financial relationships.

A version of this article originally appeared on Medscape.com.

#Air conditionné et #Covid : attention aux risques de #transmission aérienne

Postado em

Etats-Unis – En été, le recours à l’air conditionné est habituel aux Etats-Unis, de plus en plus dans les usages en France. Mais l’air conditionné peut-il jouer un rôle dans la dissémination du virus SARS-CoV-2 dans les lieux clos ? Une question qui se pose au moment où l’OMS vient de reconnaître que de nouvelles preuves confirment le potentiel de transmission aérienne du nouveau coronavirus.

Des preuves émergentes de la transmission aérienne

Dans une lettre ouverte publiée le 6 juillet dans le journal Clinical Infectious Diseases[1], plus de 230 scientifiques du monde entier demandent instamment aux autorités nationales et internationales, et notamment à l’OMS, de reconnaître cette transmission aérienne.

« Nous bousculons [les autorités] car nous avons besoins de donner un message très clair et cohérent au monde », explique la Pr Shelly Miller (University of Colorado, Boulder, Etats-Unis), une des initiatrices de cette publication. «Ce virus est présent dans l’atmosphère, vous pouvez l’attraper en l’inhalant », dit-elle.

La chercheuse, qui travaille sur la qualité de l’air intérieur, et d’autres aérobiologistes spécialisés dans la dissémination des maladies par l’air, considèrent que l’OMS et les autres agences de santé publique n’ont pas réalisé l’étendue du problème de la transmission aérienne .

« Selon nos évaluations, les échantillonnages d’air et les études sur les modèles animaux, nous avons des preuves que la transmission aérienne existe tout comme la transmission par contact. Donc nous devons avoir des recommandations claires pour affronter cela », indique la Pr Shelly.

Mise au point de l’OMS

Le lendemain de la publication de la lettre, l’OMS a organisé une conférence de presse au cours de laquelle Benedetta Allegranzi, responsable technique de l’OMS pour la prévention et le contrôle des infections, a expliqué la position de l’agence internationale[2]. « Nous reconnaissons que des preuves émergent dans ce domaine, comme dans d’autres domaines concernant le virus de la COVID-19 et la pandémie. Par conséquent, nous devons être ouverts à cette possibilité et comprendre ses implications pour le mode de transmission et les précautions qui doivent être prises».

Selon elle, la possibilité d’une transmission aérienne dans les lieux publics ne peut être exclue, « en particulier dans des conditions très spécifiques, comme les endroits surpeuplés, fermés, mal ventilés ». Cependant, a-t-elle souligné, « les preuves doivent être rassemblées et interprétées, ce que nous continuons à encourager »

Cela dit, les nouvelles recommandations conseillent d’éviter les rassemblements et de s’assurer de la bonne ventilation des bâtiments, en plus de la distanciation sociale. Elles incitent aussi au port du masque quand la distanciation physique n’est pas possible.

« C’est un pas dans la bonne direction, mais un petit pas. Cela est maintenant évident que la pandémie est accélérée par des événements ”super contaminants” ». Et la meilleure explication, c’est la transmission par aérosol », explique le chimiste Jose Jimenez ( Université du Colorado, Etats-Unis), signataire de la lettre ouverte.

Les climatiseurs dans le collimateur

Le fonctionnement même des climatiseurs est à interroger. Quand les températures extérieures sont extrêmes, les systèmes HVAC (climatisation – chauffage – ventilation) ajustent le mélange d’air frais pour ne pas trop utiliser d’énergie. En d’autres termes, plus il fait chaud dehors, plus l’air intérieur va recirculer. Cela signifie que « vous respirez un plus grand pourcentage d’air exhalé par d’autres personnes », indique le Pr Edward Nardell ( Harvard’s T.H. Chan School of Public Health, Etats-Unis). Donc si quelqu’un dans l’immeuble a le Sars-CoV-2, il est vraisemblable que le nouveau virus se retrouve dans l’air recirculant.

De plus, les petites particules virales – les aérosols – restent plus longtemps en suspension dans l’air à cause des ventilateurs et des climatiseurs qui brassent l’air.  « Les courants d’air produits par les climatiseurs et les ventilateurs peuvent transporter des particules à des distances plus importantes » ajoute-t-il. Avant de rappeler que les climatiseurs assèchent l’air, « un air sec, ce que les virus préfèrent. »

Dans certaines situations, cette combinaison de facteurs pourrait se révéler être les conditions parfaites pour une contagion.

Ebauches de preuves en défaveur des climatiseurs

En juillet, une équipe chinoise a publié ses travaux[3] sur un cluster de cas qui avaient tous diné dans un même restaurant de Guangzhou. Les dix personnes qui sont tombées malades étaient toutes assises à des tables du même côté de la pièce. Les tables étaient espacées de plus d’un mètre, ce qui laisse à penser que le virus n’a pas été capable d’être véhiculé par des gouttelettes qui tombent relativement rapidement une fois qu’elles sont expulsées dans l’air. Les auteurs considèrent qu’un « fort courant d’air » produit par un climatiseur mural a probablement dispersé des aérosols, ou « microgouttelettes », depuis un seul individu asymptomatique, vers l’ensemble des tables, infectant trois familles différentes.

Dans une autre étude, qui n’a pas encore été reviewée, des chercheurs ont analysé le contenu de climatiseurs HVAC d’un hôpital de Portland (Oregon, Etats-Unis). Grâce à des tampons, ils ont recherché la présence du matériel génétique du SARS-CoV-2. Les tampons étaient positifs dans un quart des échantillons.

« Nous en avons trouvé dans différentes localisations du système de traitement de l’air », indique Kevin Van Den Wymelenberg (Institute for Health in the Built Environment, University of Oregon, Eugene, Etats-Unis).

Une étude similaire[4] a montré qu’il était possible de détecter du matériel génétique du virus dans des échantillons d’air collectés dans les chambres de patients Covid. Plus inquiétant d’après les auteurs, même dans les échantillons d’air collectés à plus de deux mètres.

Cela dit, Kevin Van Den Wymelenberg précise que ces deux études ne prouvent pas le potentiel infectieux des échantillons positifs. Pour le savoir, il aurait fallu aller plus loin, à savoir mettre en présence ces échantillons avec des cellules en culture, ce qui nécessite un laboratoire sécurisé de type P3.

Mais revenant à son étude, il considère que retrouver du matériel génétique viral dans la machinerie du système de refroidissement des hôpitaux, même ceux qui ont de bons filtres, devrait faire réagir les experts de santé publique, lesquels devraient considérer l’air conditionné comme un moteur de la dissémination virale.

Une règle d’or : aérer

La Pr Shelly Miller indique que le geste le plus simple pour que le virus ne s’accumule pas dans l’air intérieur est d’aérer en ouvrant régulièrement portes et fenêtres. Un conseil difficile à appliquer dans les bâtiments commerciaux.

« Ce que nous avons recommandé pour minimiser les risques à l’intérieur, est d’apporter 100 % de l’air extérieur, ce qui est impossible si vous essayer de chauffer ou de refroidir parce que cela serait extrêmement coûteux » concède-t-elle.

Une autre solution serait de recourir à des systèmes germinicides de radiation UV muraux ou à disposer sur le plafond. Ces systèmes, sans danger pour la peau, permettent de tuer les pathogènes. Ils ont fait leur preuve pour lutter contre des virus à transmission aérienne comme la tuberculose, indique le Pr Nardell.

Il est toujours possible d’investir dans un purificateur d’air. Mais là aussi, prévient Shelly Miller, il faut connaître les subtilités d’utilisation, et notamment le CADR (la quantité d’air purifié par minute). « J’en ai acheté un que je fais marcher seulement si quelqu’un est malade chez moi afin de réduire la charge virale dans l’air de ma maison ».

Cet article a été publié initialement sur Medscape.com sous l’intitulé  « Air Conditioning May Be Spreading COVID.  Traduit/adapté par Marine Cygler.