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Mês: novembro 2017

#Atraso de apenas 1 dia na cirurgia de fêmur já pode aumentar mortalidade

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paciente sendo levado em uma maca no corredor do hospital

Atraso de apenas 1 dia na cirurgia de fêmur já pode aumentar mortalidade

Em recente artigo do Journal of the American Medical Association (JAMA), pesquisadores analisaram a relação entre o tempo de espera para uma cirurgia de fêmur e o risco de complicações e mortalidadeem 30 dias.

Para esse estudo retrospectivo de coorte, os autores utilizaram os dados de 72 hospitais em Ontário, no Canadá, para encontrar adultos que passaram por uma cirurgia de fêmur entre 2009 e 2014. O desfecho primário analisado foi a mortalidade em 30 dias; os secundários incluíram outras complicações médicas, como infarto do miocárdio, trombose venosa profunda, embolia pulmonar e pneumonia.

Resultados

A mortalidade geral em 30 dias entre os 42.230 pacientes com fratura no quadril (idade média = 80,1 anos; 70,5% mulheres) analisados foi de 7%. O risco de complicações aumentou quando o tempo de espera foi superior a 24 horas, independentemente da complicação.

Em comparação com os pacientes que fizeram a cirurgia rapidamente (n = 13.731), os indivíduos que receberam cirurgia (n = 13.731) após 24 horas de espera tiveram um risco maior de mortalidade em 30 dias (898 [6,5%] vs. 790 [5,8% ]; diferença absoluta de risco = 0,79; IC de 95%: 0,23 a 1,35) e de complicações (1.680 [12,2%]) vs. 1.383 [10,1%]; diferença absoluta de risco = 2,16; IC de 95%: 1,43 a 2,89).

Pelos resultados, os pesquisadores concluíram que, entre adultos submetidos à cirurgia de fêmur, o aumento do tempo de espera está associado a um maior risco de mortalidade em 30 dias e outras complicações. Uma espera de 24 horas pode representar um limite que define maior risco.

 

Referências:

  • Daniel Pincus, Bheeshma Ravi, David Wasserstein, Anjie Huang, J. Michael Paterson, Avery B. Nathens, Hans J. Kreder, Richard J. Jenkinson, Walter P. Wodchis. Association Between Wait Time and 30-Day Mortality in Adults Undergoing Hip Fracture Surgery. JAMA. 2017;318(20):1994–2003. doi:10.1001/jama.2017.17606

#Campanha nacional de prevenção ao câncer de pele terá consultas gratuitas

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dermatologista examinando pinta de paciente

Campanha nacional de prevenção ao câncer de pele terá consultas gratuitas

No Dia Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, que será celebrado esse ano no dia 2 de dezembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promoverá uma campanha nacional com exames preventivos gratuitos para a população.

Segundo informações do site da SBD, 3 mil dermatologistas voluntários realizarão consultas gratuitas para a população em 129 postos de atendimento em todo país, entre 9h e 15h deste sábado. Apenas em Pernambuco, o mutirão de atendimento será realizado na quarta-feira, 6 de dezembro, no mesmo horário.

A previsão da sociedade é que mais de 30 mil pessoas sejam assistidas durante a mobilização. O atendimento será restrito para análise, diagnóstico e tratamento de câncer da pele. No site da SBD é possível consultar pelo CEP ou Estado qual é o posto de atendimento mais próximo.

É fundamental que médicos e outros profissionais de saúde ajudem a disseminar essa mensagem para o maior número de pessoas. Compartilhe com seus pacientes!

Campanha Nacional de Prevenção do Câncer da Pele 2017: ‘Se exponha mas não se queime’

Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele é o tipo de câncer com maior incidência no Brasil, chegando a 176 mil casos por ano. Os exames gratuitos fazem parte de uma campanha de conscientização da SBD, que durará durante todo o verão de 2017-2018.

Saiba mais em: http://www.sbd.org.br/controleOsol/exame-preventivo-gratuito/.

#Endoscopia é tão eficaz quanto cirurgia na necrose pancreática infectada?

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médico trabalhando na sala de cirurgia

Endoscopia é tão eficaz quanto cirurgia na necrose pancreática infectada?

necrose pancreática infectada é uma doença potencialmente letal e uma indicação para a intervenção invasiva. Em artigo do Lancet, pesquisadores compararam a eficácia da endoscopia em relação à cirurgia.

Para esse estudo multicêntrico, randomizado e de superioridade, os autores recrutaram adultos com necrose pancreática infectada e indicação de intervenção invasiva de 19 hospitais na Holanda, entre 2011 e 2015. Os pacientes foram randomizados para a abordagem endoscópica ou cirúrgica.

A abordagem endoscópica consistiu de drenagem endoscópica seguida, se necessário, por necrosectomia endoscópica. A abordagem cirúrgica consistiu de drenagem percutânea por cateter seguida, se necessário, por desbridamento retroperitonial vídeo-assistido. O desfecho primário foi um composto de grandes complicações ou morte durante o follow-up de seis meses.

Noventa e oito pacientes foram selecionados; 51 randomizados para abordagem endoscópica e 47 para abordagem cirúrgica. O desfecho primário ocorreu em 22 (43%) de 51 pacientes no grupo da endoscopia e em 21 (45%) de 47 pacientes no grupo da cirurgia (razão de risco [RR] = 0,97; IC de 95%: 0,62 a 1,51; p = 0; 88).

A mortalidade e as complicações não diferiram entre os grupos: 9 (18%) pacientes no grupo da endoscopia e 6 (13%) pacientes no grupo cirúrgico (RR = 1,38; IC de 95%: 0,53 a 3,59; p = 0,50). A taxa de fístulas pancreáticas e o tempo de permanência hospitalar foram menores no grupo de endoscopia.

Pelos achados, os pesquisadores concluíram que, em pacientes com necrose pancreática infectada, endoscopia é tão eficaz quanto cirurgia na redução de complicações e mortalidade.

Referências:

#Anvisa alerta para possível Risco da #Vacina contra a Dengue!

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um alerta sobre possíveis riscos do uso da vacina contra a dengue, o Dengvaxia, fabricado pela Sanofi-Aventis.

Conforme os dados preliminares de um novo estudo, encomendado pelo próprio laboratório, pessoas que nunca tiveram contato com a dengue podem desenvolver formas mais graves da doença depois de tomarem a vacina.

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A atual recomendação da vigilância sanitária é que a imunização não seja feita em pacientes soronegativos, que nunca tenham contraído o vírus.

Novos estudos

Antes do registro da Anvisa, a vacina havia sido testada em cerca de 40.000 pessoas pelo mundo todo, inclusive no Brasil, em estudos que seguiram padrões estabelecidos por guias internacionais. De acordo com a Sanofi, em comunicado, os riscos não haviam sido identificados na população geral. Para os indivíduos soronegativos, havia sido identificado apenas um menor benefício de imunização, sem reações adversas.

Já em um novo estudo, a fim de monitorar o uso do imunizante, a empresa identificou que os pacientes soronegativos são mais propensos às complicações da doença, passados 30 meses depois da primeira dose. De acordo com os dados, em cada 1.000 indivíduos soronegativos vacinados, cinco são hospitalizados e dois contraem a dengue severa.

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Segundo a Anvisa, esses números precisam ser confirmados, mas como medida de prevenção a bula do produto deverá ser alterada, informando o aumento dos riscos.

A vacina

Enquanto isso, o benefício para indivíduos anteriormente expostos ao vírus da dengue permanece favorável, mesmo 5 anos depois do recebimento da vacina, que consiste em três doses a serem administradas em intervalos de seis meses.

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O imunizante é indicado para prevenção da dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4 (recombinante, atenuada) em pacientes entre 9 e 45 anos de idade que vivem em áreas endêmicas.

A vacina é a única aprovada no Brasil e está disponível no mercado desde dezembro de 2015.

Sobre a atualização, a Anvisa afirma que já solicitou os documentos completos referentes aos estudos de monitoramento realizados pela empresa e informa que outras ações poderão ser adotadas na medida em que os dados forem avaliados.

 

Fonte: Veja.com

Depressão

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A Depressão é um estado emocional que nos retira a vontade de viver.

mulher sentada no chão com as mãos a tapar a cara num ambiente de tristezaDepressão é uma perturbação na qual são experienciadas emoções de Angústia, Tristeza, Frustração, Desânimo, Desmotivação, resultantes de experiências traumáticas vividas no passado, das quais ainda não nos conseguimos libertar. Muitas vezes, vivemos experiências que colidem com os nossos valores, com as nossas crenças, com os nossos objetivos, criando conflitos emocionais.

Estas emoções de tristeza, de mágoa e de revolta perturbam e deprimem-nos. Por vezes, estas emoções são muito fortes e, por isso, não nos conseguimos libertar emocionalmente delas. Vivemos, assim, muito tempo com este peso, com estas sensações e sentimentos, dia após dia, acumulando emoções negativas, o que nos leva a um estado de absoluta incapacidade para lidar com este estado emocional negativo. Quando chegamos a este estado emocional, ficamos sem recursos mentais, sem energia para estabelecermos os nossos objetivos, para vivermos de uma forma feliz.

CAUSAS DA DEPRESSÃO

A Depressão e a Ansiedade são, de facto, estados perturbadores e não desequilíbrios químicos.

As pessoas que sofrem de Depressão ou outra forma de perturbação emocional são pessoas que vivem estados emocionais tão fortes dos quais não se conseguem dissociar facilmente. A causa desta condição é a força emocional das experiências que viveram no seu passado.

Experiências como traumas, violência infantil, Bullying, divórcios, maus tratos diversos, podem ser vividos com uma intensidade tal que se torna difícil ultrapassar a dor que elas trazem. Estas emoções que não ultrapassamos, como o medo, a mágoa, a tristeza, ao longo do tempo destroem a sua qualidade de vida, limitando-nos na sua liberdade de sermos felizes.

As pessoas que não conseguem ultrapassar as dificuldades do passado não são as mais fracas, mas sim as que mais sentiram a dor ou o medo dessas experiências.

A medicina psiquiátrica distingue a Depressão pelas diversas manifestações, sintomas e consequências, intervindo apenas de forma farmacológica nos sintomas, não resolvendo as causas da Depressão.

É comum referir-se que a Depressão é consequência de um desequilíbrio químico do cérebro, mas nós sabemos que este desequilíbrio verificado no cérebro é uma consequência do estado depressivo.

OS PRINCIPAIS SINTOMAS DOS ESTADOS DEPRESSIVOS SÃO:

  • Angústia e Tristeza
  • mulher de bruços com as mãos na cabeçaFadiga, Cansaço e Perda de Energia
  • Sentimentos de Inutilidade, de Falta de Confiança e de Auto-estima
  • Sentimentos de Culpa e Sentimento de Incapacidade
  • Falta ou Excesso de Apetite
  • Perturbação do Sono
  • Falta ou Alterações na Concentração
  • Preocupações Recorrentes
  • Desinteresse, Apatia e Tristeza
  • Diminuição do Desejo Sexual
  • Irritabilidade
  • Manifestação de Sintomas Físicos, como Dores Musculares, Dores Abdominais, entre outros.

COMO SE DEVE TRATAR A DEPRESSÃO?

Deve perseguir-se as causas da Depressão e não os sintomas. O Modelo Psicoterapêutico HBM é um método que permite ao psicoterapeuta perseguir as causas das dificuldades de cada um, e que permite a cada pessoa libertar-se dos seus medos e angústias. O Modelo Psicoterapêutico HBM, utilizado na Clínica da Mente, funciona como um GPS, onde o terapeuta vai à origem emocional do problema que provoca a perturbação, e conduz o paciente a vencer e ultrapassar esta dificuldade que condiciona todo o seu estado mental. Esta nova abordagem permite-nos compreender que a intervenção eficaz é a alteração na perceção das memórias, nas imagens mentais e nas representações mentais das experiências perturbadoras. Isto faz-se com técnicas de psicoterapia sem uso de medicação nem internamento.

Fonte: Clínica da Mente. Porto ( Portugal )

 

#Modificar el precio de siete alimentos reduciría significativamente las #muertes por #enfermedades cardiometabólicas

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Investigadores de la Escuela Friedman en la Universidad de Tufts (Estados Unidos) han descubierto que sólo con modificar el precio de siete alimentos, incluidas frutas, verduras y bebidas con azúcar, sería suficiente para reducir las muertes por ictus, diabetes y enfermedades cardiovasculares, lo que permitiría salvar miles de vidas al año.

En su investigación, cuyos resultados publica BMC Medicine, utilizaron un modelo comparativo de evaluación de riesgos para estimar los efectos potenciales de introducir ayudas o subvenciones para poder comprar alimentos saludables, como frutas, verduras, cereales integrales y nueces, así como elevar los impuestos a alimentos procesados, carnes rojas sin procesar y bebidas azucaradas. Y todo ello para evaluar su impacto en las muertes anuales por enfermedades cardiometabólicas en Estados Unidos.

Los investigadores vieron que si los precios de estos siete ítems de la dieta se modificaran en un 10% cada uno se podrían prevenir aproximadamente 23.000 muertes anuales, que equivalen a un 3,4% de todas las muertes por enfermedades cardiometabólicas que se producen cada año en Estados Unidos.

Si el precio cambiara hasta un 30%, las predicciones podrían incluso triplicarse hasta alcanzar unas 63.000 muertes menos anuales, un 9,2% del total.

“Es la primera vez, a nuestro entender, que los conjuntos de datos nacionales se han agrupado y analizado para investigar la influencia de los subsidios alimentarios y los impuestos sobre las disparidades en las muertes cardiometabólicas en Estados Unidos”, declara José Peñalvo, autor de la investigación.

Además, ha añadido, esta modificación de precios también serviría para reducir las desigualdades en salud entre las diferentes capas socioeconómicas de Estados Unidos, observando que “los mayores cambios se producen al reducir los precios de frutas y verduras, y aumentar el precio de las bebidas azucaradas”.

De hecho, cuando los investigadores analizaron factores como el nivel educativo o socioeconómico, descubrieron que se evitarían mayores proporciones de muertes entre los estadounidenses con menos nivel educativo, en comparación con los graduados universitarios.

Además, ha añadido Dariush Mozaffarian, decano de la Escuela Friedman, el estudio evidencia la creencia de que dar incentivos para comprar alimentos saludables y desincentivar la ingesta de los menos saludables es la medida más eficaz al respecto, ya que otras medidas como las campañas de hábitos de vida o los cambios en el etiquetado “han mejorado los hábitos alimentarios generales, pero mucho menos entre las personas con un nivel socioeconómico más bajo”.

Por patologías, la reducción proporcional más grande en el resultado de la enfermedad cardiometabólica se observó para el accidente cerebrovascular o ictus, seguido de la diabetes. En este último caso, se ven beneficiados por los impuestos a bebidas azucaradas, mientras que en el caso del ictus tendría más que ver con un mayor consumo de frutas y verduras.

#Casi el 6% de todos los #cánceres son consecuencia de la combinación de #diabetes y #exceso de peso (Lancet Diabetes Endocrinol)

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Un estudio dirigido por investigadores del Imperial College London, Reino Unido, encontró que casi el 6% de los nuevos casos de cáncer en 2012 fueron causados por los efectos combinados de la diabetes y el sobrepeso (IMC de más de 25 kg/m2) u obesidad (IMC de 30 kg/m2). Para los 12 tipos de cáncer estudiados, la diabetes y un IMC elevado combinados fueron responsables de casi 800.000 nuevos casos de cáncer.

Como factores de riesgo individuales, el sobrepeso es responsable del doble de cánceres que la diabetes: 544.300 casos se atribuyeron a un IMC elevado (equivalente al 3,9% de todos los cánceres) y 280.100 a la diabetes (equivalente al 2%), según los hallazgos del estudio, publicados en The Lancet Diabetes & Endocrinology.

Uno de cada cuatro casos de cáncer relacionado con la diabetes en 2012 (7.000 casos) fue atribuible al aumento mundial de la diabetes entre 1980 y 2002. Algo menos de un tercio de los casos de cáncer vinculados con el peso en 2012 (174.000) se pueden achacar al aumento mundial el número de personas con sobrepeso y obesas durante el mismo periodo.

Los cánceres causados por la diabetes y el sobrepeso o la obesidad eran casi dos veces más frecuentes en mujeres que en hombres, y representan 496.700 y 295.900 casos de cáncer en general, respectivamente. Los autores dicen que, si las tasas mundiales de diabetes y sobrepeso continúan creciendo, la proporción de cánceres atribuibles a los factores combinados se elevará más de un 30% en las mujeres y en un 20% en los hombres en 2035.

Para llevar a cabo el estudio, los investigadores reunieron datos sobre 12 tipos de cáncer de 175 países en 2012. Combinaron esto con datos sobre un IMC alto y sobre la diabetes y emparejaron los conjuntos de datos por grupo de edad y sexo. Los dos factores representaron una cuarta parte de los cánceres de hígado y más de un tercio de todos los cánceres de endometrio en todo el mundo.

En los hombres, el cáncer de hígado fue el cáncer más común causado por la diabetes y el IMC elevado, con 126.700 casos o el 42,8% de todos los cánceres causados por la diabetes y el IMC elevado. El cáncer colorrectal fue el segundo más común, cono 63.200 nuevos casos de cáncer o el 21,4%.

En las mujeres, el cáncer de mama fue el cáncer más común generado por la diabetes y el IMC alto, con 147.400 casos o el 29,7% de dichos cánceres. El cáncer de endometrio fue el segundo más común, con 121.700 nuevos casos de cáncer o el 24,5%.

La mayoría de los casos de cáncer se observaron en países occidentales de altos ingresos (38,2%, 303.000 de 792.600 casos), pero los mayores incrementos entre 1980 y 2002 se observaron en países de ingresos bajos y medios. El principal cáncer debido a la diabetes y el IMC alto en los países occidentales de altos ingresos fue el cáncer de mama, que representa el 23,8% de todos los cánceres atribuibles a estos riesgos. En el este y sudeste de Asia, el cáncer de hígado fue el 53,8% de los cánceres atribuibles a la diabetes y al alto IMC.

Las nuevas cifras destacan el importante papel de la diabetes en el cáncer en todo el mundo, especialmente en los países de bajos ingresos, donde las tasas de sobrepeso, la diabetes y los casos de cáncer están aumentando. “Aunque la obesidad se ha asociado con el cáncer durante algún tiempo, el vínculo entre la diabetes y el cáncer se ha establecido recientemente. Nuestro estudio muestra que la diabetes, ya sea sola o combinada con sobrepeso, es responsable de cientos de miles de casos de cáncer cada año en todo el mundo”, apunta el autor principal del estudio, Jonathan Pearson-Stuttard, de la Escuela de Salud Pública de Imperial.

Los autores dicen que, aunque la razón del vínculo entre la diabetes y el cáncer todavía se está investigando, los niveles elevados de insulina o glucosa, la inflamación crónica y la alteración de las hormonas sexuales son potenciales factores. Dicen que las cifras resaltan la necesidad de políticas alimentarias efectivas para combatir el sobrepeso y la diabetes y para que los médicos sean conscientes del alto riesgo de cáncer que sufren las personas de todas las edades que tienen sobrepeso, diabetes o ambas cosas.

Pearson-Stuttard añade que “los esfuerzos clínicos y de salud pública deberían centrarse en identificar medidas eficaces de prevención, control y detección para alterar estructuralmente nuestro medio ambiente, como aumentar la disponibilidad y asequibilidad de alimentos saludables y reducir el consumo de alimentos no saludables. Es vital que se implementen políticas coordinadas para abordar los factores de riesgo compartidos y las complicaciones de las enfermedades crónicas como la obesidad y la diabetes.

“Las características distintivas de los pacientes con cáncer están evolucionando en todo el mundo. En el pasado, fumar era con mucho el principal factor de riesgo para el cáncer, pero ahora los profesionales de la salud también deben ser conscientes de que los pacientes con diabetes o con sobrepeso también tienen mayor riesgo de cáncer”, concluye este investigador.

#How #Computer-Interpreted ECGs May Lead to Errors

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Computer-Interpreted Electrocardiograms: Benefits and Limitations

Schläpfer J, Wellens HJ
J Am Coll Cardiol. 2017;70:1183-1192

Background

ECG was invented more than 100 years ago.[1] Despite many technical advances in the field of emergency cardiology, the basic 12-lead ECG still remains a cornerstone test in the acute diagnosis of many types of cardiac conditions, both acute and chronic.

Automated ECG analysis was initiated in the 1950s in an attempt to assist providers who had less training in ECG interpretation.[1] Unfortunately, despite improvements in the automated interpretations over the past 60 years, computer ECG interpretations remain far from perfect. Despite the common teaching that we should not trust the computer interpretations, many healthcare providers still rely heavily on these interpretations in their clinical practice.

The following review provides some excellent information regarding the benefits and limitations of the computer interpretation programs.

Study Summary

The authors reviewed technical specifications about the various computer programs and also numerous articles regarding accuracy data on the various algorithms. The following is a list of key points they made.

  • There is no international accepted standard for computer interpretations. As a result, significant variability exists among interpretations from different manufacturers’ algorithms.
  • Direct comparative evaluations of the various commercially available computer-interpreted ECG (CIE) programs has never been performed.
  • A 1991 study of nine CIE programs versus eight cardiologists demonstrated consistently lower accuracy among the CIEs compared with the cardiologists, and also (surprisingly) significant variation in accuracy among the various programs.[2]
  • CIE programs have a frequent tendency to overcall atrial fibrillation, especially in elderly persons, potentially leading to inappropriate administration of harmful medications.
  • CIE programs have a tendency to double-count the rate due to large T-waves (eg, in the setting of hyperkalemia).
  • CIE programs are particularly inaccurate in diagnosing pacemaker rhythms.
  • CIE programs demonstrate wide variations in the false-positive (0%-42%) and false-negative (22%-42%) rates of diagnosis of ST-segment myocardial infarction; therefore, it is not recommended that CIEs be used as a sole means of activation of the cardiac catheterization lab.
  • CIE programs frequently tend to underestimate the QT interval, especially in the presence of artifact or improperly placed leads.
  • The authors cite a 2008 study indicating that “It has been roughly estimated that [CIE] misdiagnoses may account for up to 10,000 adverse effects or avoidable deaths worldwide annually.”[3]
  • The authors summarize, “Computer-based analysis of the ECG may lead to erroneous diagnosis with useless, inappropriate, or even dangerous care of the patient.”

Viewpoint

This article sheds some much-needed light on the true accuracy of CIE programs. Although these programs may help providers who are inexperienced in ECG interpretation, they appear to decrease the accuracy of experienced providers by frequently providing a false sense of security with benign interpretations and also by encouraging less scrutiny of the ECG. I truly believe that if the computer interpretations were removed, providers would pay closer attention to the ECG, resulting in more accurate interpretations and fewer errors. I also believe that our trainees would feel compelled to work harder at their ECG interpretation skills if the computer interpretations were removed.

During the past 15 years, I’ve seen at least a half-dozen malpractice cases in which the computer interpretation simply indicated “nonspecific” findings on ECGs that demonstrated fairly obvious ischemia. In each of these cases, the treating physician was misled by the computer, and only in retrospect, too late, did the physician recognize the ischemic findings. These cases are typically nearly impossible to defend.

ECG interpretation is a life-saving skill. Proficiency is a must for us all. We must exercise extreme caution regarding the utility of these CIE programs and gain enough skill and confidence to avoid using them entirely.

#National Diabetes Prevention Program: What You Need to Know by January 1, 2018

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I am Jay Shubrook, DO, professor in the Department of Primary Care at Touro University California, in Vallejo. Today’s topic is the National Diabetes Prevention Program (NDDP).

We all know about prediabetes in the United States.

It is common, affecting one third of Americans.[1] Without any intervention, we know that about 11% of those with prediabetes will go on to develop type 2 diabetes each year.[2] Further, more than 90% of the people with prediabetes don’t know that they have it.[3]

This is important because there are no hallmark signs or symptoms; there is no way to let a patient know that they have prediabetes, and people often misjudge their risk for diabetes.

We actually have very simple and affordable screening tests for prediabetes. Why is it important to use these tests? Because one third of people who are diagnosed with diabetes will have a complication on the day that they are diagnosed. This is why we must move our efforts upstream. We have had evidence for more than 10 years that we can delay or prevent type 2 diabetes.[4]

What is that evidence? Multiple studies have shown that we can change the trajectory that takes people from prediabetes to diabetes type 2.

The program we’ll talk about today is the Diabetes Prevention Program.[5,6] This was a large study of more than 3000 participants which truly reflected the population of the United States. Participants were randomly assigned to receive metformin, routine care, or an intensive lifestyle intervention for 1 year.

That 1-year intensive lifestyle intervention reduced the relative risk of developing new-onset type 2 diabetes by a substantial 58%.

Within the first half of the year-long study, outcomes in the lifestyle intervention group were found to be substantially different from outcomes in the placebo and metformin groups. Throughout the 4 years of follow-up, the lifestyle intervention group continued to have much lower rates of type 2 diabetes.

How about older adults? We often think that something like this will not be as effective in our older adults. This study showed just the opposite.

The oldest group, those over the age of 60 years, received the greatest benefit from the Diabetes Prevention Program, with a 71% reduction in new-onset type 2 diabetes.

Lifestyle interventions are difficult to maintain, and many people in the Diabetes Prevention Program regained their weight. By 10 years, their weight was very similar to that of those in the metformin arm, but they continued to see a 30% reduction in new-onset type 2 diabetes even 10 years later.[5,6]

At that point, the Diabetes Prevention Program was changed from a study to a community-based program supported by the Centers for Disease Control and Prevention (CDC). The National Diabetes Prevention Program (NDPP)—a year-long, 22- to 24-class group intervention—has three goals: for participants to lose 7% of their weight at 1 year; increase physical activity to at least 150 minutes per week; and cut the amount of fat calories, with the overall outcome of reducing the rate of new-onset type 2 diabetes.

This program has been implemented all over the country and is available to your patients. It is largely supported by the CDC and other major organizations.

The program will become even more important for you because starting January 1, 2018, the Centers for Medicare & Medicaid Services (CMS) has stipulated that the NDPP will be a mandated coverage benefit and available to all their participants. This can help you and it can help your patients. Many private insurance plans already cover it. California’s Medi-Cal will cover the program beginning July 2018. CalPERS (the California Public Employees’ Retirement System) and many private insurance plans actually cover it today.

If you want to know more about the NDPP, the curriculum is free and open to the public. You can go to the website, look at the curriculum, and find a program close to you. Because this is something that will be covered, patients are going to want it and it is something that can really help you in your practice.

I encourage you to go to the website and learn about the NDDP and how it can help you in your practice.

 

 

Medscape Family Medicine © 2017  WebMD, LLC

#FDA libera #medicamento com #sensor digital deglutível

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ATUALIZADO em 14 de novembro de 2017 | A US Food and Drug Administration (FDA) aprovou o aripiprazol em comprimido contendo um sensor embutido que pode ser ingerido e que registra por meios digitais quando e se a medicação é tomada. O Abilify MyCite™ (Otsuka Pharmaceutical Co/Proteus Digital Health) é o primeiro sistema de medicina digital a ser aprovado pela FDA.

O produto foi aprovado para o tratamento da esquizofrenia, dos episódios agudos de mania, de episódios mistos associados a doença bipolar do tipo I, e para uso como tratamento adjuvante do transtorno depressivo maior em adultos.

“Poder controlar a tomada dos medicamentos prescritos nos casos de doença mental pode ajudar alguns pacientes”, disse o Dr. Mitchell Mathis, diretor da Division of Psychiatry Products do Center for Drug Evaluation and Research da FDA, em um comunicado à imprensa.

“A US Food and Drug Administration apoia a criação e a utilização de novas tecnologias para os medicamentos que exigem prescrição médica, e está empenhada em trabalhar com as empresas no sentido de entender como a tecnologia pode beneficiar os pacientes e os médicos”.

O sistema funciona enviando uma mensagem do sensor embutido no comprimido para um adesivo portátil que o paciente deve usar, que transmite a informação para um aplicativo móvel, permitindo que os pacientes registrem a tomada diária de medicamentos no celular. Os pacientes podem permitir que os profissionais de saúde tenham acesso às suas informações por meio de uma plataforma na internet. O adesivo detecta e registra a data e a hora da tomada do comprimido, bem como alguns dados fisiológicos, tais como o nível de atividade.

O sensor embutido no comprimido é do tamanho de um grão de areia, sendo feito de ingredientes encontrados em alimentos. O sensor é ativado ao entrar em contato com a secreção estomacal, sendo a seguir digerido e eliminado do corpo.

“Até agora, o tratamento farmacológico das doenças mentais graves tem sido desprovido de uma abordagem sistemática que acompanhe e sinalize de forma objetiva que o paciente esteja tomando o medicamento”, disse o Dr. John Kane, vice–presidente sênior do Behavioral Health Services da Northwell Health, em Glen Oaks, Nova York, em um comunicado divulgado pela Otsuka e pela Proteus Digital Health.

“A aprovação do Abilify MyCite™, o primeiro sistema de medicina digital, significa que pela primeira vez em meus anos de experiência como psiquiatra aparece uma forma inovadora de tratar as pessoas com doença mental grave, oferecendo aos pacientes, aos familiares deles, e às equipes de profissionais de saúde informações objetivas sobre os padrões de tomada da medicação, a fim de auxiliar a construir uma estratégia de conduta terapêutica individualizada. Estas informações possibilitam a oportunidade de um diálogo franco com o paciente”, disse o Dr. Kane.

Big Brother?

Em uma entrevista ao Medscape, o Dr. Jeffrey Lieberman, professor catedrático de psiquiatria na Columbia University, e chefe da psiquiatria do New York–Presbyterian Hospital, disse que “afirmaria peremptoriamente que esta inovação, ao casar a tecnologia com a farmacoterapia, foi boa e positiva. Porém, existem muitas indagações em termos dos benefícios que ela trará aos pacientes e aos profissionais de saúde, e se estes benefícios valem a pena, independentemente da ordem de aumento do custo do tratamento. Isso vai depender do que as evidências revelarem em termos de melhora da adesão e da diminuição das consequências do abandono do tratamento. Mas não sabemos o quão eficaz isso será porque estes estudos ainda não foram feitos”.

Também é preciso ver se os pacientes esquizofrênicos irão aceitar o Abilify digital.

“Quando você pensa que este tratamento é indicado para pessoas com sinais e sintomas psicóticos, como delírios paranoicos, pode-se levantar a questão de isso ser invasivo, ou que isso soa um pouco como autoritarismo do governo, a invasão da minha autonomia pessoal pelo Big Brother“, disse Lieberman.

Convidado a comentar, o Dr. Michael Birnbaum, diretor do Early Treatment Program (para a psicose) no Lenox Hill Hospital, na cidade de Nova York, disse ao Medscape que a “adoção contínua de ferramentas tecnológicas novas e inovadoras é onipresente. Isso também vale para os pacientes com esquizofrenia. A tecnologia vai revolucionar o atendimento em saúde comportamental, e esta inovação é apenas o início da transformação digital.”

“Embora algumas pessoas possam inicialmente ficar reticentes, para muitas esses recursos oferecem a oportunidade de capturar passivamente dados digitais que podem ser fundamentais para melhorar os resultados. Em nível pessoal, um sistema de rastreamento digital por ingestão pode ajudar a lembrar os pacientes com esquizofrenia quando eles esqueceram de tomar os medicamentos. Este é um passo à frente no sentido de obter informações mais direcionadas e precisas sobre a adesão à medicação, e pode ajudar a tomar decisões individualizadas bem fundamentadas, o que é uma das características que definem a medicina de precisão”, acrescentou o Dr. Birnbaum.

Lançamento limitado

A capacidade dos comprimidos com sensor de melhorar a adesão do paciente ao tratamento, ou de modificar a posologia do aripiprazol ainda não foi determinada. A utilização do produto para controlar a tomada de medicamentos em tempo real, ou numa situação de emergência, não é recomendada porque a detecção pode ser tardia ou pode não ocorrer. A detecção da ingestão do comprimido pode levar de 30 minutos a duas horas. Às vezes o sistema pode não detectar que o medicamento foi tomado.

Segundo o fabricante, o lançamento do sistema Abilify MyCite™ será realizado em estreita colaboração com um seleto número de médicos e planos de saúde, que irão identificar um número restrito e adequado de adultos com esquizofrenia, transtorno bipolar do tipo I ou transtorno depressivo maior que poderiam se beneficiar com este novo sistema de medicina digital.

“Este lançamento limitado é proposital, já que com menos pessoas usando o sistema inicialmente isso significa que os médicos delas, os planos de saúde, e a empresa Otsuka, poderão se concentrar em aprender com as experiências destes pacientes. Por meio do retorno contínuo daqueles que usarão o sistema todos os dias, a Otsuka irá aprimorar ainda mais a experiência de todos os potenciais utilizadores do sistema Abilify MyCite™. Este lançamento inicial limitado será um passo crucial na determinação de um plano de comercialização mais abrangente”, disse o fabricante.