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Mês: abril 2018

#L’ostéopathie. Une thérapie originale et naturelle

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L’ostéopathie est une méthode de soins qui s’emploie à déterminer et à traiter les restrictions de mobilité qui peuvent affecter l’ensemble des structures composant le corps humain.

Toute perte de mobilité des articulations, des muscles, des ligaments ou des viscères peut provoquer un déséquilibre de l’état de santé. L’ostéopathie est fondée sur la capacité du corps à s’autoéquilibrer et sur une connaissance approfondie de l’anatomie.

L’ostéopathie repose sur trois concepts originaux:

  • la main, outil d’analyse et de soin;
  • la prise en compte de la globalité de l’individu;
  • le principe d’équilibre tissulaire.

Elle nécessite des compétences spécifiques, une connaissance approfondie du fonctionnement du corps humain et des interactions entre chacun de ses systèmes.

Elle prévient et soigne de nombreux troubles physiques et agit également aux plans nerveux, fonctionnel et psychologique. Elle aide chacun à gérer, de manière responsable et autonome, son “capital vie” pour un mieux-être au quotidien.

Retrouver la cause des symptômes par le diagnostic ostéopathique spécifique

Après un interrogatoire et un examen approfondi des bilans radiologiques et biologiques du patient, l’ostéopathe va précisément déterminer les indications et contre-indications de sa thérapie.

Grâce à des tests palpatoires spécifiques, l’ostéopathe explore le corps à la recherche des zones qui présentent des restrictions demouvement susceptibles d’altérer l’état de santé. Les mains de l’ostéopathe vont chercher, trouver et réharmoniser l’ensemble des structures perturbées dans leur mobilité.

L’ostéopathie à tout âge de la vie

L’ostéopathe choisit la technique la mieux adaptée et la plus confortable pour chaque patient, en fonction de son âge et de sa morphologie et de la zone du corps à corriger. Il peut traiter le nourrissonl’enfant, l’adulte comme la personne âgée.

Un traitement de la tête aux pieds

L’ostéopathie intéresse tous les grands systèmes du corps :

  • le système orthopédique et locomoteur : entorses, tendinites, lombalgies, dorsalgies, costalgies, cervicalgies, périarthrites de l’épaule, douleurs articulaires, scolioses,pubalgies, douleurs coccygiennes, douleurs maxillaires.
  • le système neurologique : névralgies cervico-brachiales, intercostales, faciales, d’Arnold, cruralgies, sciatiques…
  • le système cardio-vasculaire : troubles circulatoires des membres inférieurs, congestion veineuse, hémorroïdes, palpitations, oppressions…
  • le système digestif : ballonnements, hernie hiatale, flatulences, troubles hépatobiliaires, colites, constipation, ptôse d’organes, digestion difficile, gastrites,acidité gastrique…
  • le système O.R.L. et pulmonaire : rhinites, sinusites, vertiges, bourdonnements, céphalées, migraines, bronchites, asthme, bronchiolites…
  • le système neuro-végétatif : états dépressifs, d’hypernervosité, anxiété, stress, troubles du sommeil, spasmophilie…
  • les séquelles de traumatismes : fractures, entorses, chutes, accidents de voiture.

La prévention, un gage de santé…

Des traumatismes, physiques ou émotionnels, anciens ou passés inaperçus sont susceptibles de provoquer des séquelles douloureuses même plusieurs années après. L’ostéopathe fait prendre conscience à chacun qu’il est responsable de son capital santé qu’il peut préserver par un suivi ostéopathique régulier.

 

L´ostéopate

#Insuficiência Cardíaca na Gestação

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Insuficiência Cardíaca na Gestação: diagnóstico e tratamento.

Insuficiência Cardíaca na Gestação: diagnóstico e tratamento.

Neste artigo, vamos abordar a paciente que desenvolve insuficiência cardíaca na gestação com fração de ejeção reduzida (ICC) e não a paciente com IC que engravida. A causa mais comum de ICC na gestação é a cardiomiopatia periparto, uma doença semelhante à cardiomiopatia dilatada, que acomete gestantes no último trimestre ou até 6 meses no puerpério. A incidência estimada é entre 1 para cada 1300-4000 nascimentos e a maior parte (75%) ocorre no primeiro mês de puerpério.

Cenário clínico: quando suspeitar de ICC?

Os dois cenários mais comuns são a paciente com dispneia e/ou com edema generalizado. Os critérios diagnóstico para ICC são os mesmos da população em geral, sendo os critérios de Framingham os mais utilizados. O desafio na gestação/puerpério é separar o fisiológico do patológico. A presença de dispneia aos pequenos esforços, ortopneia e um edema ascendente são sinais de patologia. Outros sinais são: encontrar, no exame físico, turgência jugular patológica, hepatomegalia e/ou refluxo hepatojugular.

Nesta situação, os exames complementares têm como função confirmar o diagnóstico de ICC, determinar sua etiologia e descobrir se há um fator descompensador transitório. Os exames mais comumente indicados são:

  1. Hemograma com bioquímica e hepatograma,
  2. TSH e T4 livre,
  3. BNP: atenção que há elevação em até 2x fisiológica na gestação,
  4. Troponina: útil quando houver dor precordial,
  5. ECG,
  6. Ecocardiograma transtorácico: padrão-ouro, tanto para confirmar diagnóstico como para descobrir etiologia,
  7. Na suspeita de infecção (pneumonia ou ITU), adicione PCRt, culturas, EAS e Rx tórax.

Teste avançados, como pesquisa de isquemia miocárdica, ou causas secundárias, como doença autoimune, só estão indicados se houver suspeita clínica (respectivamente, dor precordial e quadro de febre com artralgias e/ou rash).

Como tratar?

Na gravidez e na lactação há restrições para uso de diversos fármacos. Os mais utilizados na ICC são:

No paciente ambulatorial, comece com o uso de hidralazina com nitrato, sendo associado ou trocado por iECA no puerpério. Diuréticos e digoxina podem ser utilizados para alívio sintomático. Os betabloqueadores, em especial o metoprolol de longa ação, podem ser utilizados mesmo na gestação, mas monitore o feto para risco de bradicardia e hipoglicemia no nascimento. Os inibidores do sistema renina são totalmente contraindicados durante gravidez.

Já na paciente com ICC descompensada, a VNI pode ser utilizada, mas há maior risco de distensão gástrica e broncoaspiração. Diurético parenteral, digoxina e vasodilatadores são as drogas de escolha no paciente quente e úmido. Há mais evidências para uso de nitroglicerina do que nitroprussiato. No paciente com padrão frio, com má perfusão, os inotrópicos mais estudados são a dobutamina e a milrinona.

Autor:

PEBMED

Referências: 

* https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=10.1016%2Fj.ccl.2017.09.006

* https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26000354

* https://www.escardio.org/static_file/Escardio/Guidelines/publications/PREGN%20Guidelines-Pregnancy-FT.pdf

#Bone Metastases

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Bone Metastases

What are bone metastases?

Bone metastases are tumors that occur when cancer cells break away from the place where they started growing and move into bone tissue. Bone metastases are considered a form of advanced cancer. These secondary cancers within the bone are difficult to cure, but treatments are available to lessen the symptoms and lengthen life.

What are the symptoms of bone metastases?

Bone metastases are common in many people with cancer. Bone metastases can sometimes result in severe pain and neurological impairment due to changes in your bone structure. Other symptoms of bone metastases can include:

  • fragile bones
  • high levels of calcium in the blood, which may cause nauseaand confusion
  • a loss of urinaryor bowel control
  • weakness in the legs
  • a low blood cell count and anemiadue to the loss of bone marrow

Metastatic cancer can severely damage your bones. Metastatic tumors can destroy your surrounding bone tissue, causing osteolytic bone destruction. Osteolytic damage occurs most often from tumors that originate in the:

  • colon
  • kidney
  • lung
  • thyroid

Other damage can result when new bone is formed due to chemicals released by the tumor. This new bone may be weak and deformed. When this occurs, it’s known as osteoblastic, or bone formation, damage. This occurs in cancers that begin as prostate, bladder, or stomach cells. Some cancers, like breast cancer, can create both osteolytic and osteoblastic damage.

Both osteoblastic and osteolytic damage can cause pathological bone fractures. A pathological bone fracture is a fracture caused by a disease, as opposed to a traumatic fracture caused by external damage to your bone. Bones affected by this kind of damage break not from a fall or pressure, but during everyday activities. Damage to the bones of the spine can also affect the nerves of the spinal cord, causing neurological problems.

What causes bone metastases?

Bone metastases aren’t the same as bone cancer. Bone metastases are formed from cancerous cells that start elsewhere in your body. So, bone metastases could, for instance, be cancerous breast tissue, or another type of tissue somewhere in your body, that has started growing inside the bone tissue.

Cancer is a disease in which abnormal cells start dividing without control. Some tumors cells can break off and move around your body. Most of these shed cells die off, but some live on in new tissue and create a metastatic tumor. These metastases can remain hidden, even when the original tumor is gone and your doctor determines that you’re free of cancer.

It’s unclear why certain tumors become metastatic and others don’t. In certain types of cancer, such as advanced breast cancer or advanced prostate cancer, up to 70 percent of patients develop bone metastases.

The most common cancers that result in bone metastases include:

  • breast cancer
  • prostate cancer
  • lung cancer
  • kidney cancer
  • thyroid cancer

The most common locations for bone metastases include the:

  • spine
  • pelvis
  • hips
  • long bones of the leg
  • upper arms
  • ribs
  • skull

How are bone metastases diagnosed?

Your doctor will perform a full medical history and physical exam, including a discussion of any past incidence of cancer. They can then order several tests, including:

  • X-raysof the affected bone
  • bone scansto see if other bones are affected
  • CT scans
  • MRI scans
  • blood tests

If your doctor needs to determine whether the affected bone is the result of a bone metastasis or a primary bone cancer, they may perform a biopsy. During a biopsy, they’ll remove a small amount of the tumor and send it to a pathologist for a thorough examination.

How are bone metastases treated?

Treatment of metastases often depends on the location and the source tumor cells. Treatments can include radiation, medication, and surgery.

Radiation therapy is often used to slow the growth of a bone metastasis. The types of radiation therapy include the following:

  • Local field radiation involves your doctor directing radiation at the tumor and nearby tissue. It can completely relieve pain in 50–60 percentof cases.
  • Hemi-body radiation involves your doctor directing radiation at a large part of your body. Your doctor can do this if you have multiple bone metastases.
  • Radioisotope therapy involves your doctor injecting radioactive medication through your vein.

Medications are a key part of therapy for treating bone metastases. They may include one or more of the following:

  • bone-building medications, such as bisphosphonates, to help reduce bone damage
  • chemotherapyto kill tumor cells and reduce tumor size
  • hormone therapy to slow certain hormones for cancers like breast cancerand prostate cancer
  • pain medications

Surgery may be necessary when your bones have fractured or will soon fracture. Your doctor may remove tumors surgically. They may attach fixation devices directly to surrounding bone. They can use bone cement for reinforcing your bone structure.

Heating or freezing cancer cells with a probe, called radiofrequency ablation or cryoablation, can also reduce tumor size.

All of these treatment methods have risks. You and your doctor will arrive at a unique treatment for your specific cancer. You may work with a variety of doctors to tailor your care.

What is the outlook for people with bone metastases?

Bone metastases are a type of advanced cancer. It’s often not possible for doctors to remove all cancer cells. A wide variety of treatments are available to reduce the size of metastases and slow their growth. This can reduce pain and other symptoms, and it can improve quality of life and longevity.

#Pesquisa estuda a associação de exercício vigoroso com a mortalidade

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Pesquisa estuda a associação de exercício vigoroso com a mortalidade

O Guia de Atividade Física Para Americanos de 2008 faz a recomendação de que os adultos acumulem atividade física de moderada a vigorosa (MVPA) em períodos maiores que 10 minutos para benefícios substanciais à saúde. A questão é que não se sabe até que ponto a mesma quantidade de MVPA acumulada em grandes períodos versus MVPA esporádica pode reduzir o risco de mortalidade.

Métodos

Uma pesquisa publicada pela American Heart Association (AHA) analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição no período de 2003 a 2006 e registros de óbitos disponíveis até 2011 (período de acompanhamento de ≈6,6 anos; 700 óbitos). O objetivo era examinar as associações entre a atividade física acumulada com e sem critérios sobre divisão por sessões com a mortalidade por todas as causas em uma amostra representativa de adultos norte-americanos com 40 anos ou mais (n = 4840).

Dados de atividade física foram processados ​​para gerar minutos por dia do total e de sessões de MVPA. Sessões de  MVPA foram definidas como MVPA acumulado em períodos de duração mínima de 5 ou 10 minutos, permitindo interrupções de 1 a 2 minutos.

Sedentarismo é associado a maior risco de mortalidade

Resultados

As razões de risco para mortalidade por todas as causas associadas à MVPA total e por sessões foram semelhantes e variaram de 0,24 para o terceiro quartil do total a 0,44 para o segundo quartil de sessões de 10 minutos.

O exame de quartis juntamente classificados de MVPA total e tercis de proporção de sessões de atividades físicas revelou que maiores quantidades de MVPA em sessões realizadas não resultaram em reduções de risco adicionais para a mortalidade.

Conclusões

Estes resultados fornecem evidências de que as reduções do risco de mortalidade associadas à MVPA independem de como a atividade é realizada e podem afetar o desenvolvimento de diretrizes de atividade física e informar a prática clínica.

Referência:

Pedro F. Saint‐MauriceRichard P. TroianoCharles E. Matthews and William E. Kraus – 

#Dor Crónica

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CONSULTA DA DOR

A dor é um sintoma de alerta de que algo não está bem no nosso organismo.

No entanto, a sua resolução nem sempre acontece e muitas vezes prolonga-se no tempo, designando-se de Dor Crónica.

O que é a Consulta da Dor?
É uma consulta médica dirigida a doentes com Dor Crónica.

Objetivos específicos da Consulta da Dor:

  • Realização de uma história clínica e exame físico detalhados sobre a dor
  • Avaliação e seleção de exames complementares de diagnóstico
  • Fornecer diagnóstico, seguimento e tratamento adequados a pacientes com Dor Crónica
  • Controlar a dor, minimizando o sofrimento associado e o seu impacto naqualidade de vida
  • Seleção da melhor estratégia terapêutica, atendendo aos seus benefícios e riscos
  • Aplicação de técnicas específicas e atuais de diagnóstico e tratamento na área da Dor Crónica

Causas da dor crónica

  • Traumatismos, cirurgias e queimaduras
  • Doenças inflamatórias (Ex.: Artrite Reumatóide)
  • Tumores e consequências do seu tratamento (Ex.: Quimioterapia e Radioterapia)
  • Diabetes (Ex.: Neuropatia Diabética)
  • Causas musculares (Ex.: Contraturas musculares)
  • Patologia degenerativa das articulações (Ex.: Artrose)
  • Patologia degenerativa da coluna (Ex.: Radiculopatias, Lombalgias e Cervicalgias)
  • Doenças infecciosas (Ex.: Zona e HIV)
  • Doenças vasculares (Ex.: Doença arterial periférica, Dor pós-AVC)
  • Fibromialgia

Como se manifesta a Dor?

  • Choques elétricos
  • Dor lancinante
  • Moedeira
  • Picada
  • Formigueiro
  • Frio doloroso
  • Pressão dolorosa

Porque devo ir à Consulta da Dor?
Dor Crónica afeta um terço da população portuguesa, com consequências negativas para o paciente e seus familiares:

  • Sofrimento físico e psicológico
  • Redução da qualidade de vida
  • Interferência nas atividades diárias
  • Impacto socioeconómico

Apesar do tratamento da Dor Crónica ser difícil e complexo, a Consulta de Dor dá uma oportunidade de seguimento e tratamento adequado a estes doentes, para que possam melhorar a sua qualidade de vida.

Atualmente não há motivo para sofrer com uma doença sobre a qual é possível intervir.

#Metformina pode se tornar a nova aspirina!

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(Last Updated On: 21/04/2018)

A metformina está em toda parte!

Originalmente, foi introduzida na prática clínica como agente antidiabético de uso oral que não estimula a produção de insulina não tendo por isso ação hipoglicemiante em pessoas sem diabetes. A metformina também está indicada como tratamento coadjuvante da esteatose hepática (gordura no fígado) e não de forma isolada. A perda de peso, o exercício regular e a modificação na composição da dieta parecem melhorar anormalidades bioquímicas e histológicas na esteatose hepática.

A metformina reduz a resistência à insulina, secreção e níveis sanguíneos da glicose, inflamação  e reduz a angiogênese, o crescimento e o metabolismo das células tumorais.

 

Mecanismos de Ação Metformina

O mecanismo de ação principal está na redução da produção hepática de glicose e secundário aumento da captação periférica pelo músculo. Essas ações são mediadas pela ativação da quinase hepática B1 (LKB-1).

• Aumenta AMPK: levando a oxidação (queima)/catabolismo (quebra) de lipídios (gorduras)

• Diminuição da gliconeogênese (produção de glicose a partir  de outras fontes como aminoácidos o que favorece catabolismo muscular)

• Aumento da absorção de glicose no músculo esquelético –  favorece o anabolismo muscular

• Aumenta a sensibilidade à insulina hepática –  melhora a ação da insulina

• Diminui a lipotoxicidade hepática (TOXIDADE HEPATICA CAUSADA PELA  ESTEATOSE)

• Diminui o apetite através de mecanismos centrais  pois tambem sensibiliza a leptina. A resistência a leptina  faz com que fiquemos menos saciados ao comer

Induz mudanças na flora do trato gastrintestinal

 

Mecanismos de ação da metformina

 

Um aumento na população Akkermansia spp. induzida pelo tratamento com metformina melhora a níveis da glicose em camundongos obesos induzidos por dieta.

Evidências recentes indicam que a composição da microbiota intestinal contribui para o desenvolvimento de distúrbios metabólicos afetando a fisiologia e o metabolismo do hospedeiro. A metformina é um dos agentes terapêuticos usados no diabetes tipo 2  mais amplamente prescrito. Tendo em vista esta ação, o objetivo de um trabalho realizado por pesquisadores sul-coreanos foi determinar se este efeito antidiabético da metformina está relacionado a alterações da composição microbiana intestinal.

Os resultados obtidos indicaram que o tratamento com metformina melhorou significativamente o perfil glicêmico dos camundongos já que estes mostraram uma maior abundância da bactéria Akkermansia, A administração oral de Akkermansia muciniphila a camundongos  sem metformina aumentou significativamente a tolerância à glicose e diminuiu inflamação do tecido adiposo

Os pesquisadores concluíram que a modulação da microbiota intestinal (por um aumento na população de Akkermansia spp.) pode contribuir para os efeitos antidiabéticos da metformina, proporcionando assim um novo mecanismo para o efeito terapêutico da metformina em pacientes com DM2. Isso sugere que a manipulação farmacológica da microbiota intestinal em favor de Akkermansia sp. pode ser um tratamento potencial para o T2D.

Fatos sobre a Akkermansia

1- Níveis de Akkermansia são inversamente correlacionados com o IMC.

2- Baixos níveis correlacionados com agravamento da apendicite e doença inflamatória intestinal

3- Os modelos de animais mostram que o aumento da Akkermansia melhora muitos parâmetros dismetabólicos:

  • Aumento da permeabilidade intestinal provocada pela dieta HFD
  • Inflamação sistêmica
  • Armazenamento de gordura (incluindo gordura visceral)
  • Resistência à insulina
  • Hiperglicemia
  • Aumenta a capacidade de queima de calorias do Tecido Adiposo Marrom

Uma boa notícia para os obstetras: A pré-eclâmpsia tem potencial para ser adicionada à lista de usos clínicos da metformina!

Na mulher grávida, a metformina (que tem um peso molecular de 129 Daltons) atravessa facilmente a placenta e pode ser usada no tratamento da diabetes gestacional. Em comparação com a insulina, gestantes que usaram metformina têm menores chances de hipoglicemia nos recém-nascidos, bebês grandes para a idade gestacional e admissões dos recém-nascidos na UTI neonatal. É considerada uma droga segura na gestação e classificada como categoria B (não aumenta o risco de malformações congênitas). Possui alguns efeitos colaterais com seu uso tais como náuseas e diarreia.

Seu papel como agente terapêutico está se expandindo e inclui o tratamento de:

pré-diabetes mellitus

diabetes mellitus gestacional

síndrome dos ovários policísticos

mais recentemente, estudos experimentais e as observações em ensaios clínicos randomizados sugerem que a metformina poderia ter um lugar no tratamento ou prevenção da pré-eclâmpsia.

 

Os mecanismos pelos quais a metformina pode prevenir a pré-eclâmpsia inclui uma redução na produção de fatores antiangiogênicos (fator de crescimento endotelial vascular, receptor-1 e endoglina solúvel, que tem ação anti-angiogênica através do bloqueio da ação vasodilatadora) e a melhora da disfunção endotelial, provavelmente através de um efeito nas mitocôndrias. Outro mecanismo potencial pelo qual a metformina pode desempenhar um papel na prevenção da pré-eclâmpsia é a sua capacidade de modificar homeostase celular e disposição energética, mediada pela rapamicina.

 

Metformina no prolongamento da vida

A metformina, uma droga de primeira linha aprovada pela FDA para o tratamento da diabetes tipo 2, apresenta efeitos benéficos sobre o metabolismo da glicose. A evidência de modelos animais e estudos in vitro sugerem que, além de seus efeitos sobre o metabolismo da glicose, a metformina pode influenciar os processos metabólicos e celulares associados ao desenvolvimento de condições relacionadas à idade, como inflamação, dano oxidativo, autofagia diminuída, senescência celular e apoptose. Como tal, a metformina é de particular interesse na pesquisa clínica no envelhecimento, uma vez que pode influenciar fatores de envelhecimento fundamentais subjacentes a várias condições relacionadas à idade. Os pesquisadores, portanto, propõem um estudo piloto para examinar o efeito do tratamento com metformina sobre a biologia do envelhecimento em seres humanos. Ou seja, se o tratamento com metformina irá restabelecer o perfil de expressão genética de idosos com tolerância à glicose prejudicada (IGT) à de indivíduos jovens saudáveis.

O papel há pouco conhecido de neuroproteção da metformina é muito bem descrito na Doença de Alzheimer: o Diabetes tipo 3. Este tipo de diabetes é caracterizado por disfunção na ação da insulina e resistência insulínica neuronal, que geram aumento de depósito amiloide- fator primordial para a patogênese desta doença. A Metformina, via AMPK, é capaz de reduzir esta resistência insulínica.

 

Metformina na prevenção e controle do câncer

Estudos pré-clínicos sugeriram um efeito antitumoral da metformina, mediado pela inibição do mTOR, que é conhecido por ser efetor de sinalização do fator de crescimento em células malignas, bem como a ativação da proteína quinase ativada por AMP, um sensor de energia que regula uma variedade de funções celulares. Além disso, pode inibir a expressão de ciclina D1(proteína envolvida nas vias de proliferação celular e utilizadas para determinar o prognóstico de neoplasias malignas) e a fosforilação do gene Rb (que o inativa), que juntamente inibem ainda mais o crescimento celular tumoral e promovem a senescência celular. Embora as doses utilizadas nestes estudos pré-clínicos sejam geralmente superiores às utilizadas na prática clínica, estas experiências proporcionaram uma justificação mecanicista do efeito antitumoral da metformina. Os resultados são em grande parte consistentes com meta-análises anteriores com contexto similar, apoiando um efeito redutor geral da metformina sobre o risco de câncer.

 

Metformina usada no tratamento do diabetes é nova arma para o combate ao câncer, afirmam pesquisadores da UNICAMP

Pesquisadores do Laboratório de Oncologia Molecular da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp testaram com sucesso uma nova via bioquímica para o tratamento do câncer. O estudo associou a metformina, o principal medicamento utilizado no tratamento do diabetes tipo 2, ao quimioterápico paclitaxel, droga utilizada em pacientes com câncer de mama e pulmão. Nos estudos realizados in vitro e em cobaias, os pesquisadores conseguiram inibir o crescimento do tumor. Esta associação representa um avanço na terapia-alvo e surge como nova linha de tratamento para os pacientes com câncer.

Isto foi possível devido ao “insight” dos pesquisadores em perceber a lógica bioquímica que existe por trás de ambas as doenças, que têm uma causa comum para cerca de 30% dos casos de câncer registrados no mundo: a obesidade. A pesquisa está sendo publicada na revista norte-americana Clinical Cancer Research.

A estreita relação entre a obesidade e o câncer vem sendo confirmada por meio de estudos, pesquisas e análises em todo o mundo. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) classifica o excesso de peso como o segundo maior fator de risco evitável para a doença. Segundo a União Internacional de Controle do Câncer, obesidade e sedentarismo são os principais fatores de risco para cerca de 30% dos casos da doença. O mecanismo de como isto acontece merece atenção de pesquisadores do mundo todo.

No caso do diabetes, a relação é a mesma. Indivíduos com sobrepeso ou obesidade têm três vezes mais risco de desenvolverem diabetes do que uma pessoa considerada com peso normal. Para o tratamento do diabetes tipo 2, a droga mais utilizada no mundo é a metformina. Ao perceberem que tanto o paclitaxel quanto a metformina atuavam na AMPK isoladamente, tanto na quimioterapia quanto no tratamento do diabetes, os pesquisadores resolveram associar os dois medicamentos para o tratamento do câncer de mama e pulmão. De acordo com os resultados do estudo, a combinação entre metfotmina e paclitaxel tem efeito antitumoral capaz de induzir a interrupção do ciclo celular do tumor cancerígeno.

“A proteína AMPK é um alvo para o tratamento. É isto que sugerimos no artigo. Nós conseguimos parar o crescimento do tumor. Temos fé nesta nova combinação terapêutica”, disse o pesquisador responsável.

 

Avaliação In Vitro do Efeito da Metformina no Tratamento de Câncer de Mama Triplo Negativo

O câncer de mama triplo-negativo (TNBC) configura doença heterogênea e de prognóstico ruim, dentre outras razões, por não ser responsivo às terapias-alvo e pelo elevado índice de relapso da doença apesar da responsividade inicial satisfatória aos antineoplásicos. A combinação de metformina com paclitaxel, atua de forma sinérgica quanto à ação antineoplásica, conforme estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Os dados obtidos pelos pesquisadores da  UFES apontam para sinergismo mútuo entre metformina e paclitaxel. Estes achados evidenciam que, dentre outros possíveis mecanismos, a metformina atua como inibidor indireto de ERK (extracellular-signal-regulated kinase), possivelmente também de mTOR, explicando, portanto, seu uso potencial no tratamento do TNBC, um dos grandes desafios da clínica oncológica.

 

Metformina na síndrome dos ovários policísticos (SOP).

O objetivo de um estudo realizado por cientistas espanhóis e publicado em 2015 na Atherosclerosis, foi avaliar o efeito do tratamento com metformina em parâmetros metabólicos, função endotelial e marcadores inflamatórios em pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP). A população estudada foi composta por 40 mulheres em idade reprodutiva com SOP, submetidas a tratamento com metformina durante um período de 12 semanas, e seus controles correspondentes (n = 44).

Os pesquisadores verificaram que a metformina produziu efeitos benéficos sobre as pacientes com SOP ao diminuir a inflamação, melhorar parâmetros endócrinos e antropométricos ( medidas do corpo)  em indivíduos com SOP, reduzindo a glicose, o hormônio folículo-estimulante (FSH) E a androstendiona.

Destacam as situações em que a metformina é contra-indicada: em pacientes com cetoacidose diabética ou coma hiperosmolar, falência renal, e condições agudas que possuem potencial para alterar a função renal. A dose de metformina deve ser revista e reduzida em pacientes com TFG de 45 ml/min e suspensa se a TFG for igual ou menor a 30 ml/min devido ao risco de acidose láctica (extremamente raro).

Os efeitos adversos mais comuns da metformina são no aparelho gastrointestinal, mas em geral, são leves e transitórios e melhoram com a titulação da dose e a ingestão concomitante às refeições. Atenção deve ser dada aos níveis de vitamina B12 e ácido fólico, pois pode haver deficiência dos mesmos. Hipoglicemia é incomum.

 

A metformina também pode suprimir os sintomas de abstinência de nicotina

A metformina é uma droga comumente usada e de baixo custo que ajuda a tratar o diabetes tipo 2. Mas pesquisadores da Universidade Johns Hopkins podem ter encontrado um uso alternativo para a droga. Em um estudo conduzido em camundongos, descobriu-se que a metformina também foi capaz de bloquear os sintomas de abstinência de nicotina.

O tabagismo é a principal causa de doenças evitáveis ​​e morte, com mais pessoas morrendo de dependência da nicotina do que qualquer outra causa evitável de morte. Mesmo que a cessação do tabagismo incorra em múltiplos benefícios à saúde, a taxa de abstinência continua baixa com os medicamentos atuais. O tabagismo é responsável por mais de 480.000 mortes por ano nos EUA. Em média, a expectativa de vida de um fumante é dez anos menor do que a de um não-fumante.

Com base em estudos anteriores que exploraram o impacto da nicotina na química do cérebro, os pesquisadores supuseram que a droga poderia eliminar sintomas de abstinência, como ansiedade e irritabilidade. No estudo, os pesquisadores se concentraram em ativar uma enzima conhecida como AMPK, que estimula a quebra de glicose para energia. Foi descoberto que a via da AMPK é ativada em mamíferos após uso crônico de nicotina, mas reprimida durante a retirada da nicotina.

A metformina, que pode estimular a AMPK, foi então usada para verificar se ela poderia reduzir ou eliminar completamente os sintomas de abstinência de nicotina. Se administrados em doses adequadas, os pesquisadores pensaram que o remédio para diabetes poderia tratar os sintomas de abstinência sem o efeito colateral de suprimir a produção de glicose. Os resultados revelaram que os camundongos superaram todos os efeitos negativos da abstinência, como a ansiedade, mas não sofreram nenhuma alteração no peso corporal, no consumo de alimentos ou nos níveis de glicose.

“A eficácia pré-clínica comprovada de metformina em aliviar os sintomas de abstinência, juntamente com o seu perfil de segurança bem estabelecido para o tratamento do diabetes deve incentivar os investigadores para traduzir esses resultados em futuros ensaios clínicos para maiores taxas de abstinência contínua em fumantes”, escreveram os autores. O autor principal do estudo afirmou que a metformina tem “potencial real” para se tornar um instrumento seguro e poderoso para parar de fumar se os ensaios clínicos puderem confirmar as descobertas do estudo com camundongos.

 

REFERÊNCIAS

Metformin, the aspirin of the 21st century: its role in gestational diabetes mellitus, prevention of preeclampsia and cancer, and the promotion of longevity

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0002937817307391

Metformin in Longevity Study (MILES)

https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT02432287

Pharmacologic Therapy of Diabetes and Overall Cancer Risk and Mortality: A Meta-Analysis of 265 Studies

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4467243/

Metformin modulates human leukocyte/endothelial cell interactions and proinflammatory cytokines in polycystic ovary syndrome patients

http://www.atherosclerosis-journal.com/article/S0021-9150(15)30037-X/abstract

Functional Metformin Effects on the Microbiome

Palestra não publicada

An increase in the Akkermansia spp. population induced by metformin treatment improves glucose homeostasis in diet-induced obese mice

http://gut.bmj.com/content/63/5/727.full

Droga usada no tratamento do diabetes é nova arma para o combate ao câncer

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2011/ju498_pag3.php

Sobre a Metformina sempre há o que falar.

http://www.diabetes.org.br/publico/colunas/47-dra-marilia-de-brito/238-sobre-a-metformina-sempre-ha-o-que-falar

Avaliação In Vitro do Efeito da Metformina no Tratamento de Câncer de Mama Triplo Negativo

http://repositorio.ufes.br/handle/10/5745

Diabetes Drug May Also Suppress Nicotine Withdrawal Symptoms

https://www.medicaldaily.com/diabetes-drug-may-also-suppress-nicotine-withdrawal-symptoms-423421?utm_source_bk=engageim

#Blood test identifies risk of persistent #postconcussion symptoms

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Serum neurofilament light (NfL) levels could aid decisions on when to approve return-to-play (RTP) amongst individuals with sports-related concussion (SRC), suggests new research.

The study included 288 professional hockey players in Sweden who were followed longitudinally from September 1, 2012 to April 30, 2015. Of these, 105 players experienced an SRC, with 87 players undergoing blood sampling 1, 12, 36, and 144 hours after SRC and at the RTP time point.

The researchers found that levels of the protein NfL had the clearest connection to the severity of concussion, measured as the number of days it took for players to return to play. The levels of other biomarkers that were studied; namely tau, S100B and neuron-specific enolase (NSE), decreased quickly and did not indicate how injured the players were after 7-10 days, a time point many players returned to play in the study.

Presenting the findings in Neurology, the authors said integrating measurement of serum NfL in the clinical evaluation of concussed athletes may aid in objectively identifying and assessing those at increased risk of poor recovery, to help prevent the development of long-term postconcussion symptoms.

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#Cambios en el #tejido mamario aumentan el riesgo de #cáncer en mujeres mayores (Cell Rep)

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Investigadores en Noruega, Suiza y Estados Unidos han identificado diferencias relacionadas con la edad en el tejido mamario que contribuyen al mayor riesgo de las mujeres mayores de desarrollar cáncer de mama.

Los hallazgos, publicados en Cell Reports, pueden ayudar a los científicos a comprender mejor cómo cambian las células mamarias durante el proceso de envejecimiento, permitiendo a los médicos detectar los signos de cáncer antes.

Estudios previos han demostrado que, a medida que las mujeres envejecen, la composición del tejido mamario cambia. Los progenitores multipotentes se acumulan en el cuerpo. Estos hallazgos fortalecen las sospechas de que la afluencia de células progenitoras puede conducir al cáncer.

“Presumimos que la acumulación de esos progenitores es uno de los mecanismos que subyace a una mayor susceptibilidad al cáncer de mama con la edad -señala uno de los autores del trabajo, Mark LaBarge, del City of Hope National Medical Center, Estados Unidos-. Vimos un atisbo de esto en datos pasados, pero este es el primer estudio que identifica estas diferencias relacionadas con la edad a una resolución tan alta”.

El equipo internacional dirigido por James Lorens, de la Universidad de Bergen, Noruega, observó células de 56 mujeres y descubrió que, a medida que aumenta la edad del sujeto y se acumulan células progenitoras multipotentes en la capa epitelial del tejido mamario, se desarrollan en células luminales defectuosas. Estas células luminales defectuosas se parecen más a las células mioepiteliales, dando a la capa luminal completa una apariencia menos consistente. Mientras tanto, la proporción de células mioepiteliales, que suprimen los tumores, disminuye.

“Pudimos demostrar que las células luminales relacionadas con la edad se derivaron de progenitores luminales defectuosos que también se acumulan con la edad -dice Lorens-. Este estudio nos dio una imagen mucho más profunda de los cambios que suceden con la edad y muestra la impresionante heterogeneidad que comprende el epitelio mamario”. El equipo también pudo identificar una firma proteica que surge en las células mamarias que envejecen, un hallazgo que creen que puede estar directamente relacionado con la mayor susceptibilidad de las mujeres mayores al cáncer de mama.

Los cambios en la apariencia de las células que envejecen y las amenazas para la salud que pueden presentar esos cambios no son exclusivas del tejido mamario. Los científicos han encontrado diferencias similares relacionadas con la edad con las células en la médula ósea y el cerebro. “La acumulación de células madre/progenitoras con diferenciación y función sesgadas puede ser un sello distintivo del envejecimiento en varios tejidos”, apunta la primera autora Fanny Pelissier Vatter.

Los investigadores analizaron datos de las muestras de células mediante el uso de algoritmos para crear un mapa virtual de fenotipos de células epiteliales, con más células de aspecto similar agrupadas más estrechamente. Estas agrupaciones visuales permitieron al equipo identificar cambios mínimos en los tejidos mamarios de diferentes edades y sugirieron cómo podrían estar relacionadas las células que se ven diferentes.

También fueron capaces de asignar a las mujeres a su grupo de edad correcto utilizando algoritmos basados en los tipos de células epiteliales presentes en sus tejidos, una demostración de cómo de fuerte se correlacionan con la edad estas diferencias celulares. La excepción fue una muestra de células pequeñas de un grupo de mujeres jóvenes que portaban el gen BRCA1, lo que las coloca en un riesgo inusualmente alto de desarrollar cáncer de mama. Sus células se parecían más a las de las mujeres mayores.

Los autores creen que pueden ayudar a los médicos a prevenir el cáncer al proporcionarles una mejor comprensión de cómo se alteran el tejido mamario y su microambiente circundante a medida que las mujeres envejecen. “Mapear los fenotipos celulares cambiantes durante el envejecimiento, y conectarlos a los fenotipos iniciales del cáncer, podría identificar posibles puntos de intervención”, concluye Lorens.

#Comer pescado ayuda a prevenir el #Parkinson (Sci Rep)

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Un estudio de la Universidad de Tecnología Chalmers de Gotemburgo, Suecia, ha arrojado más luz sobre la relación entre el consumo de pescado y una mejor salud neurológica a largo plazo.

Los investigadores han demostrado en su estudio, publicado en Science Reports, que la parvalbúmina, una proteína que se encuentra en grandes cantidades en diferentes especies de peces, ayuda a prevenir la formación de ciertas estructuras proteicas estrechamente asociadas a la enfermedad de Parkinson.

El pescado se ha considerado durante mucho tiempo como un alimento saludable, vinculado a la mejora de la salud cognitiva a largo plazo, pero las razones detrás de esta afirmación han sido poco contundentes. Los ácidos grasos omega 3 y 6, que se encuentran comúnmente en los peces, a menudo se presentan como responsables de este beneficio.

Ahora, esta investigación de la universidad sueca ha demostrado que la proteína parvalbúmina, que es muy común en muchas especies de peces, puede estar contribuyendo a este efecto.

Una de las características de la enfermedad de Parkinson es la formación de amiloide de una proteína humana particular, llamada alfa-sinucleína, que incluso a veces se conoce como la “proteína del Parkinson”.

Lo que los investigadores han descubierto ahora es que la parvalbúmina puede formar estructuras amiloides que se unen con la proteína alfa-sinucleína. La parvalbúmina efectivamente ‘acaba’ con las proteínas alfa-sinucleína, utilizándolas para sus propios fines, lo que les impide formar sus propios amiloides potencialmente dañinos más adelante.

“La parvalbúmina recolecta la ‘proteína del Parkinson’ y en realidad evita que se agregue, simplemente al agregarse primero”, explica Pernilla Wittung-Stafshede, autora principal del estudio.

Con la proteína de parvalbúmina tan abundante en ciertas especies de peces, aumentar la cantidad de pescado en nuestra dieta podría ser una forma sencilla de luchar contra la enfermedad de Parkinson. El arenque, el bacalao, la carpa y la gallineta nórdica, incluidos el salmón rojo y el pargo colorado, tienen niveles particularmente altos de parvalbúmina, pero también es común en muchas otras especies de peces.

Los niveles de parvalbúmina también pueden variar mucho a lo largo del año. “El pescado normalmente es mucho más nutritivo al final del verano, debido a la mayor actividad metabólica. Los niveles de parvalbúmina son mucho más altos en los peces después de haber tenido mucho sol, por lo que podría valer la pena aumentar el consumo durante el otoño”, añade otra de las investigadoras, Nathalie Scheers.

Otras enfermedades neurodegenerativas, como el Alzheimer, la ELA y la enfermedad de Huntington, también están causadas por ciertas estructuras amiloides que interfieren en el cerebro. Por lo tanto, el equipo está interesado en investigar este tema más a fondo, para ver si el descubrimiento relacionado con la enfermedad de Parkinson podría tener implicaciones para otros trastornos neurodegenerativos.

Wittung-Stafshede subraya la importancia de encontrar formas de combatir estas afecciones neurológicas en el futuro: “Estas enfermedades vienen con la edad, y las personas viven cada vez más. Habrá una explosión de estas enfermedades en el futuro, y la parte más aterradora es que actualmente no tenemos curas. Por lo tanto, debemos seguir todo lo que parezca prometedor”.

De hecho, Scheers e Ingrid Undeland realizarán un estudio de seguimiento que analice la parvalbúmina desde otro ángulo a partir de otoño de este año. En concreto, investigarán la parvalbúmina del arenque y su transporte en los tejidos humanos.

“Será muy interesante estudiar cómo la parvalbúmina se distribuye en los tejidos humanos con mayor profundidad. Podría haber resultados realmente emocionantes”, ha comentado Scheers.

#Automutilação/Cutting

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Automutilação/Cutting: Ferir o corpo para aquietar a mente.

Audrey Leme

Comportamento mais comum em sujeitos adolescentes, a automutilação, também denominada de self cutting (“cortando a si mesmo”) consiste em cortes intencionais que o sujeito faz em sua própria pele, no intuito de ferir-se, deixando uma cicatriz no corpo (os braços são o local mais comum).

Existem outras formas de automutilação, tais como: arranhões, queimaduras, mordidas, etc. mas vamos falar especificamente do ato de cortar-se.

O comportamento de cortar-se ocorre, geralmente, em um momento em que o sujeito vivencia uma experiência emocional muito angustiante e não consegue verbalizar sua dor, transferindo sua sobrecarga emocional para o corpo, ou seja, para buscar alívio de uma dor psíquica, esta é convertida em dor física.

Podemos pensar que o corpo é um instrumento que nos permite estar no mundo e expressar a nossa subjetividade. A imagem corporal pode transmitir a nós mesmos e aos outros uma mensagem de sucesso ou de fracasso, dependendo da relação que estabelecemos com nosso corpo.

Em Psicanálise dizemos que existem duas pulsões básicas que impelem o sujeito a agir: a) uma pulsão de vida: com o objetivo de preservação e de ligação afetiva aos outros; b) uma pulsão de morte: no sentido de buscar o desligamento das coisas e das pessoas em um processo de rompimento.

Para uma vida emocional saudável estas pulsões devem estar em harmonia e equilíbrio.

Embora pareça incompreensível em um primeiro momento, na automutilação estão presentes estas duas pulsões (de vida e de morte). Ao ser incapaz de conter o excesso de angústia o psiquismo transborda para o corpo, sendo que o sujeito sacrifica uma parte de seu corpo no intuito de proteger-se da dor e descarregar os afetos que o ameaçam.

Submete-se a um sofrimento para livra-se de outro sofrimento.

No entanto, trata-se de um ato lesivo que pode tornar-se uma compulsão, repetindo-se frequentemente, aumentando em sua gravidade e nos riscos que pode provocar (inflamação, amputação, risco de suicídio).

Podemos pensar que no comportamento de automutilação está presente o sentimento de culpa e o desejo (inconsciente) de autopunição.

Assim, a agressividade dirigida a si mesmo pode ser uma defesa contra a agressividade dirigida ao exterior. Os sofrimentos que tornam-se difíceis de serem nomeados, simbolizados e expressos em palavras e o desejo de atacar o outro podem se tornar um auto ataque.

Para ajudar o paciente que pratica automutilação é necessário, como em todo sintoma, investigar sua dinâmica psíquica, suas relações afetivas, seus vínculos parentais e as pressões emocionais a que o sujeito está submetido.

A automutilação pode estar relacionada, ainda, a outros transtornos psicológicos (depressão, ansiedade, obsessão, etc.)

O trabalho do psicólogo consiste em auxiliar o sujeito a falar de seus sentimentos, a se posicionar diante do outro, a identificar suas potencialidades e a resgatar sua autoestima.

Quanto antes for procurada ajuda psicológica para casos como estes, maiores são as chances de progressos.

 

In Psicologias do Brasil