Mês: novembro 2015

Amamentação: Não existe leite fraco!

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Não existe leite fraco, ralo…o leite materno é fabricado de forma perfeita pra cada organismo.

Se alguém disser ao contrário, mesmo se for pediatra, peça para comprovar em artigos científicos ou exames; como não existe, é impossível mensurar a qualidade e quantidade de leite pra cada tipo de bebê, é algo exclusivo, só acreditar, confiar no corpo e se doar na amamentação livre demanda sem regras de horários. Se seu pediatra não for de acordo troque de médico, ou ignore dando peito ilimitadamente para seu bebê.

Amamentar é a melhor forma de imunizar seu filho, não existe tempo limite, após 1 ano o leite tem outras propriedades importantes, ele nunca fica velho ou desnecessário existem artigos científicos que comprovam.

Amamentação: Não existe leite fraco!

Amamentar ajuda no Pós parto, o ato de sucção do bebê principalmente quando a barriga dele está encostada na da mãe, se for pele a pele melhor ainda (como ocorre nos partos humanizados logo no nascimento do bebê ainda ligado ao cordão umbilical), proporciona o retorno do útero ao seu tamanho original de forma mais rápida e emagrece muito mais rápido.

Por isso quando o bebê dorme em cima da mãe (barriga com barriga) aumenta a fabricação de leite, ela acorda toda ensopada de leite que transborda pelo seu corpo; se vc quer ter leite e amamentar, esqueça um pouco os berços e diminua o isolamento do bebê, pelo menos nos meses iniciais.

Nessa fase vale muito a pena dormir com seu bebê amarradinho carinhosamente ao seu corpo com Sling (tipo de tecido que carrega o bebê coladinho em você), este é o melhor método, somente nessa fase de adaptação do bebê ao mundo externo; não se preocupe com o que dizem, que o bebê ficará manhoso, se acostumará….é uma fase apenas, pode não parecer, mas passa rápido e os próprios bebês começam a demonstrar sinais de mudanças comportamentais, geralmente a partir dos 3 meses passam a se interessar pelo mundo externo e as mamadas se espaçam mais (como dizem diminui o ritmo quase de 10 em 10 mim, e passam a conseguir ficar um pouquinho mais distante da mãe – por alguns minutos a mais…e em cada mês esse tempo se alonga mais um pouquinho; tem que ter paciência, tudo ao seu tempo). Mas, essas etapas naturais só evoluem se os pais derem muito afeto e sem intervir desnecessariamente como nos partos.

Não é uma fase para tolir o indivíduo (bebê) com métodos educacionais civilizatórios, ele ainda não desenvolveu raciocínio lógico, está em desenvolvimento; temos que ser menos ansiosos e exigir menos de um ser que acabou de nascer e tem longo processo de adaptação.

Permita que seu bebê demonstre o início de sua personalidade que inicia sua construção durante a amamentação (segundo a ciência da psicologia). Você começa a identificar através da observação quando quer comer, que sinais demonstra (expressão facial, corporal e linguagem de balbucio), quando está incomodado com fralda molhada; alguns bebês se incomodam mais rápido (trocar as fraldas pode tornar-se uma rotina avassaladora quase de 20 em 20 mim), outros bebês incomodam-se menos e resistem mais… Vai depender de cada bebê, da observação detalhada dos pais e de suas disponibilidades; durante esse processo “cai a ficha” e durante o convívio é que nos construímos pais e mães, no dia-a-dia é que se constrói a maternidade plena.

Retornando ao assunto da amamentação, para evitar empedrar, ocorrer a temida Mastite, sempre massageie seus seios em movimentos circulares com os dedos partindo da auréola próximo ao bico até a axila, com um limite de vigor até você sentir os nódulos amolecerem (se tiver muito duro compressa de folhas de repolho congeladas nos seios e nunca encostar no bico ou auréola – é milagroso – na hora você percebe o seio com aspecto de pedra, amolecer).

Fazer a massagem sempre antes e após as mamadas, ou durante o dia quando sentir vontade. Ao apresentar seu seio ao bebê, massagear antes ou durante apresentação permite que o leite saia mais fácil (no ato da massagem você percebe o leite escorrendo do bico – parece gelo derretendo).

Essa massagem no seio antes e durante a apresentação do seio ao bebê, amolece e diminui a auréola que deve estar bem molinha para você colocar toda (no máximo que der na boca do bebê), assim, facilita a mamada e evita dores durante a amamentação.

Na amamentação, nas trocas de olhares, na paciência e dedicação da mãe é que inicia a construção do vínculo materno (por isso é tão importante para a mãe e o bebê), “cai a ficha” de ser mãe. Nessa fase re – significamos, refletimos e analisamos sobre todo processo que vivemos desde a gestação.

No silêncio e nas pausas dos barulhinhos das sugadas, da movimentação do bebê que soca o seio, belisca, chuta o outro seio, olha pra te ver e sorrir mordendo o bico com a gengiva, se contorce com força todo seu corpinho para durante a sucção facilitar a soltar pum (porque os gases provocam dores, as temíveis colicas, e o único e melhor remédio é o seio materno), as puxadas de cabeça pra trás e para os lados que você acha que seio seio irá parar na porta…tudo isso que para as mães de primeira viagem é assustador (algumas acham que o bebê a maltrata, parece perverso, dói demais (dói mesmo)…tudo isso é de extrema importância para o desenvolvimento fisiológico e psicológico do bebê e da mãe; as mamadeiras não substituem esse processo, elas só nutrem o bebê (de forma artificial que não é saudável, foi criado para situações de emergência em casos de bebês sem mães e sem condições de aleitamento materno; mas na contemporaneidade tornou-se hábito errado por praticidade, porém prejudica a saúde do bebê ao longo do desenvolvimento, deixando-o com menor imunidade e resistência a doenças) para garantir que o bebê sobreviva, mas o leite materno é o melhor alimento para o bebê.

Temos que compreender que o seio materno não é somente alimento, é afeto, aconchego, construção de vínculo e objeto de adaptação do bebê com o mundo exterior (de acordo com a ciência da psicologia); o bebê testará o mundo em seu seio, permita este momento tão importante, você verá que em alguns meses, geralmente após 0s 2 ou 3 meses amamentar se tornará divertido, quando seu bebê olhar pra você sorrindo, quando você cantar e ele responder com um lindo olhar e sorriso nos lábios, quando ele quiser conversar com você fazendo balbucios com sua linguagem particular com o seu seio na boca enquanto mama… Você verá que tudo valerá a pena, as dores no início da amamentação (o peito se fortalece e fica “calejado”), as noites mal dormidas, o cansaço, falta de tempo pra si mesma…tudo isso passa e tudo vale a pena… O mais importante é seu filho ou filha, a “majestade o bebê”; permita que seu bebê se expresse, se satisfaça completamente com muito afeto e diminua o risco de distúrbios psicológicos e fisiológicos ao longo de seu desenvolvimento.

No nosso canto particular, no nosso mundo único mãe – bebe (onde os dois se tornam um só), onde geralmente sentimos vontade de se isolar um pouco nesse mundo materno (momento que deve ser respeitado); nessa fase é que inicia a construção de ser mãe, surgem duvidas, incertezas, e certezas quando fazemos algo que nos faz sentir orgulhosas e felizes de se sentir mãe de fato, algo particular que possui importância pra cada uma de nós.

Tornar-se mãe ocorre na construção gradativa na interação de cada etapa desde a gestação até o desenvolvimento do bebê. Viva e se entregue a estas fases que passam rápido, não se pode voltar atrás e são primordiais para construção mãe, bebê e para essa nova família; com parceiro ou não, já é uma família.

Quando o medo vira doença

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Sensação de choque, tontura, palpitação, dor no peito e medo de morrer: esses são alguns sintomas que, segundo a psicóloga Carolina Marson, podem caracterizar a “síndrome do pânico”, também conhecida na linguagem psiquiátrica como transtorno do pânico.

A síndrome do pânico

A “síndrome do pânico” é um transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo.

Para ser diagnosticado com a síndrome, as crises precisam ser recorrentes e provocar modificações no comportamento que interfiram negativamente no estilo de vida da pessoa. “É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças que apresentam sintomas semelhantes, como os ataques cardíacos, o hipertireoidismo, a hipoglicemia e a epilepsia, por exemplo, para orientar corretamente o tratamento”, explica a psicóloga.

Um dos tratamentos para o transtorno do pânico é a psicoterapia, que ajuda a tranquilizar a pessoa durante o distúrbio por meio do diálogo, afim de fazê-la compreender a realidade. “Deve-se reforçar que a crise é passageira e comentar com o paciente que aquilo pode ser realmente intenso, desagradável e causar mal-estar, mas não risco à vida. A psicoterapia é fundamental para que as causas orgânicas sejam encontradas e trabalhadas dentro do contexto de vida do paciente” afirma Carolina.

Na ausência de tratamento, a síndrome pode causar insegurança por dois principais motivos: a expectativa da próxima e inesperada crise e, paradoxalmente, porque a tensão a protege contra o pânico.“Se antes possuía uma personalidade relaxada e autoconfiante, fica insegura e leva uma vida mais restrita”, aponta a psicóloga.

 

 

Fewer diabetes-related amputations as a result of better care

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Risk of amputation is still significantly higher compared with non-diabetics, however.

Since the mid 1990s, there has been a significant reduction in diabetes-related foot and leg amputations. This is the result of a Danish study which is representative for Denmark and other high-income countries. According to a report in “Diabetologia”, this development is credited to improvements in care.

The study, conducted by the University Hospital Orense, spanned the period from 1996 to 2011 and, with the help of databases and national registries in the Funen region, analysed the rate of diabetes and amputations. During the study period, 2,832 amputations were carried out, of which 1,285 involved patients with diabetes and 1,547 involved non-diabetics.

The likelihood of having to undergo an amputation was still significantly higher among diabetics than non-diabetics. The risk of below-ankle amputations was eleven times higher among patients with diabetes. Below-knee amputations were seven times more likely and above-knee amputations were four times more likely.

Nevertheless, the results pointed to a positive trend: the number of amputations among diabetics decreased consistently since 1996. The rate of below-ankle amputations declined by ten per cent annually and below-knee amputations decreased by 15 per cent. The percentage of those who had to undergo above-knee amputations declined by 3 per cent, but this was not statistically significant.

According to the researchers, this reduction is mainly attributed to an improvement in diabetes management and its complications, such as improved medication and examinations and self-care of foot ulcers. On the other hand, introduction of vascular surgery and modern surgical techniques do not offer an explanation, because these were applied in people both with and without diabetes and the rate of amputations among non-diabetics did not change during this period.

Lab-grown mini-intestines facilitate future research

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Researchers create intestinal organoid to carry out digestive tract research.

Scientists from the Technical University of Munich (TUM) have developed a method with which intestinal organoids can be used for molecular research of vitro incretin release. The mini-intestines may help gain new insight into obesity and diabetes. The research was presented in “Scientific Reports”.

Researchers used a mouse model to produce the organoid – first, small pieces of intestine containing stem cells were isolated. In a subsequent step – in the test tube – a nutrient solution was used to stimulate the stem cells to develop a three-dimensional organ-like structure. After just a few days, a research-suitable spherical organoid formed, measuring a quarter of a millimetre.

“The special thing about our scientific work on the intestinal organoid is that we can observe its inner workings. The mini-intestines exhibit all the essential functions of a real intestine”, explained lead author Tamara Zietek. The organoid is able to actively absorb nutrients and medications, release hormones following activation by nutrients and transmit signals in the intestinal cells to control these processes.

“Until now, it was not possible to investigate these processes in a single model, because conventional models are unsuitable for all these measurements”, says Zietek. In addition, it is possible to work with these mini intestines for months once they have been grown, because they can be replicated in the laboratory.

In a next step, researchers plan to work with intestinal organoids grown from human intestinal biopsies. “We’re already in contact with a hospital that can provide the required research material”, says Zietek. In view of the increasing number of diabetics and obese people, the new method could be used to help nutritional research develop new treatment forms.

La OMS recuerda que las víctimas de violencia de género tienen el doble de riesgo de depresión

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Y 1,5 probabilidades de sufrir una enfermedad de transmisión sexual como el VIH.

Y 1,5 probabilidades de sufrir una enfermedad de transmisión sexual como el VIH.

La Organización Mundial de la Salud (OMS) ha insistido en la necesidad de fortalecer los sistemas sanitarios para prevenir y dar respuesta a la violencia de género ya que, según recuerdan, las víctimas tienen el doble de riesgo de sufrir depresión y 1,5 probabilidades de sufrir una enfermedad de transmisión sexual como el VIH.

Con motivo del Día Internacional por la Erradicación de la Violencia sobre la Mujer, este organismo de Naciones Unidas se ha sumado a la condena de cualquier forma de violencia física o de tipo sexual, que afecta a una de cada tres mujeres a nivel mundial.

“La OMS condena enérgicamente la violencia contra las mujeres y las niñas y apoya los esfuerzos que todos los países están llevando a cabo contra la normalización de este tipo de violencia. Garantizar la igualdad entre mujeres y hombres es una parte crucial de estos esfuerzos”, ha aseverado Margaret Chan, Directora General de la OMS.

Para mejorar la situación, este organismo celebra que los países refuercen sus sistemas sanitarios para asegurar que disponen de los recursos necesarios para atender a estas mujeres, incluyendo los servicios de salud mental. Esto también incluye mejorar las competencias de los profesionales sanitarios para identificar y atender a estas víctimas.

Además, la OMS también ve necesario reforzar la respuesta médico-legal para acabar con la impunidad de los autores de la violencia de género, mejorando la coordinación entre servicios sanitario, sociales, medicina forense, técnicos de laboratorio y los sistemas policial y judicial

Uno de cada 5 niños tiene piel con tendencia atópica

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La lesión típica que produce es el eczema.

La lesión típica que produce es el eczema.

Al menos un 20% de niños sufre dermatitis atópica, “una enfermedad inflamatoria crónica de la piel que se manifiesta principalmente a través de brotes agudos periódicos, a lo largo del tiempo”, explica Fermín Vinaixa, pediatra del Centro de Salud de Leganés Norte.

“La lesión típica que produce es el eczema, que presenta una serie de características como la sequedad, descamación fina, picor, rojez e inflamación, pero el síntoma principal y más molesto es el picor, ya que puede ser previo a la lesión e incluso puede persistir tras un brote agudo”, añade.

El 80% de los niños que padecen eczemas atópicos tienen antecedentes familiares que han sufrido esta enfermedad, sin embargo, también hay factores externos que pueden provocarla como elementos ambientales, determinados alimentos y a veces las propias emociones.

A la hora del cuidado de la piel atópica, el Dr. Vinaixa destaca la importancia de mantener la piel limpia y seca y utilizar jabones suaves y emolientes. Además, es recomendable nutrir la piel con un tratamiento relipidizante, antiinflamatorio y antipicor para prevenir nuevos episodios y sobre todo calmar el picor.

Además, hay que “evitar el polvo, las prendas sintéticas, la humedad corporal, los jabones agresivos y los cambios bruscos de temperatura” y, “si los síntomas persisten, hay que consultar el médico para que establezca un tratamiento óptimo”.

Hay que tener en cuenta que si no se sigue un tratamiento adecuado, se produce un círculo vicioso con el picor, provocando que la barrera de la piel se deteriore, lo que deja pasar más alérgenos y agentes irritantes que penetran en la piel y, en consecuencia, el niño se rasca más.

“Estudios clínicos han demostrado que para aliviarla de forma duradera es necesario restaurar la barrera lipídica de la piel y volver a equilibrar su microbioma (la población de microorganismos que se encuentran en la superficie de la piel). Si continúa desequilibrado, los brotes de sequedad severa, las irritaciones y los picores tienden a volver”, explica Leonor Prieto, dermatóloga.

“Por suerte, resultados recientes han demostrado que gracias a la creación de nuevos ingredientes activos, como el Aqua Posae Filimormis, el microbioma puede ser modificado para asegurar las condiciones de salud en la piel”, añade.

Esta enfermedad, que suele manifestarse con brotes (fase aguda) y periodos de remisión (fase crónica), es más común en los niños y sus lesiones tienden a cambiar de forma y zona del cuerpo según la edad. El hecho de que afecte a niños impacta directamente en la vida de sus familiares, hasta el punto de que se estima que el 85% de los padres sufre emocionalmente por la atopia de sus hijos.

“Los padres se inquietan y los niños se cansan, la dermatitis atópica puede perjudicar la rutina familiar por la atención que requiere y los cuidados que necesita, lo que agrava los síntomas y hace que las noches sean cada vez más difíciles”, explica Prieto.

Con el objetivo de educar sobre esta enfermedad y sus posibles tratamientos, así como de involucrar a la sociedad española, y mejorar la vida de los niños con piel con tendencia atópica, nace ‘Comparte tu globo azul’, una iniciativa de la Sociedad Española de Pediatría Extrahospitalaria y Atención Primaria (SEPEAP).

Como reconhecer a Dislalia?

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Dislalia é um distúrbio da comunicação, o nome que damos ao processo de falar errado. É a dificuldade em articular corretamente os sons da fala, podendo ocorrer tipos diferentes de erros.

Os mais comuns são:

Substituições:  quando a criança troca um fonema por outro como falar o /l/ no lugar do /r/ dizendo “balata” ao invés de barata. Geralmente a troca ocorre entre sons ou modos articulatórios parecidos.

Omissões:  nesse caso a criança omiti o som que não consegue produzir da palavra que o devia conter. Por exemplo dizer “baço” para braço, omitindo o grupo consonantal do vocábulo.

Distorções:  as distorções são as responsáveis pela fala incompreensível, comumente chamada de fala enrolada. Algumas vezes a dificuldade se expressa em fonemas isolados, outras vezes compromete todos os sons da fala.

Muitas vezes encontramos todas essas dificuldades juntas em um mesmo indivíduo. Para auxiliá-lo é preciso buscar a fundo suas causas e diagnosticar com maior precisão possível.

Dislalia

Existem muitas causas para esse distúrbio, entre elas estão as alterações orgânicas como hipotonia muscular (especialmente de língua); posicionamento muscular inadequado; mordida alterada;  respiração oral;  entre outros que dificultam a articulação correta. Devemos citar também os hábitos ruins como chupeta; a hereditariedade; pouco ou estímulos errados na primeira infância (como a mania de muitos familiares em falar errado com as crianças). Outras causas são as dificuldades fonológicas em compreender e organizar os sons na hora de produzi-los.

Criança com dislalia

Devemos lembrar que toda criança fala errado no processo de desenvolvimento de linguagem e que seu quadro fonêmico deverá estar completo no máximo até os 5 anos de idade. Porém é preciso ressaltar que em cada fase a criança desenvolve sons específicos, ou seja, existem sons que são esperados para cada idade. Uma criança de 4 anos por exemplo, poderá apresentar dificuldades em falar os sons do /r/, porém os sons do /f/ e do /v/ devem estar instalados. Caso exista uma alteração, é necessário tratá-la o quanto antes para que o atraso não se torne um distúrbio.

Dislalia

Portanto é importante observar a criança que apresenta trocas na fala e no caso de dúvidas realizar uma avaliação fonoaudiológica para verificar se de fato há um atraso na aquisição dos fonemas e como resolver.

Dificuldades de fala merecem atenção primordial pois além de atrapalhar a boa comunicação, interferem diretamente na aprendizagem da leitura e escrita.

 

Erica Sitta, Fonoaudiologia

 

Microcefalia e suas consequências

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Janaína Aparecida de Oliveira Augusto é psicóloga clinica,

Nos últimos dias os principais noticiários do Brasil vêm informando o aumento no número de casos de microcefalia em cidades do Nordeste, até o momento a principal suspeita levantada por médicos e pesquisadores para esse aumento é a  infecção do Zika vírus pelas mães.

Diante desse quadro, quais as principais sequelas que a microcefalia pode acarretar a essas crianças afetadas?

Grande parte dos casos de microcefalia evolui para algum nível de deficiência intelectual, visto que, apesar de ocorrer o aumento do tamanho do crânio à medida que a criança cresce esse aumento ainda continuar a ser inferior ao esperado para a idade e consequentemente o desenvolvimento cerebral receberá influencias afetando o desenvolvimento intelectual, motor, psico e também neurológico da criança.

 

Microcefalia

Em crianças com microcefalia também são observados comportamentos hiperativos, déficit cognitivos (memória, atenção, funções executivas entre outros), problemas de visão, auditivos, epilepsias, alguns comportamentos de autismo, dificuldades escolares etc.

Vale ressaltar que as sequelas variam de criança para criança, pois recebem influências da causa da microcefalia e regiões cerebrais mais afetadas pelo desenvolvimento inferior. No entanto, independente das sequelas a estimulação precoce é uma grande aliada em todos os casos.

Desta forma, acompanhamento com profissionais da área de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, terapia ocupacional e médica são essenciais para promover essa estimulação precoce e trabalhar aspectos importantes não só para o desenvolvimento da criança na infância, mas também para a vida toda como a autonomia (independência), socialização, comunicação entre outros.

 

Microcefalia

Fontes:

National Institute of Neurological Disorders and Stroke;

Saúde confirma relação entre vírus Zika e microcefalia

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Jornal do Brsil

O Ministério da Saúde confirmou neste sábado (28) a relação entre o vírus Zika e o surto de microcefalia na região Nordeste. O Instituto Evandro Chagas, órgão do ministério em Belém (PA), encaminhou o resultado de exames realizados em um bebê, nascida no Ceará, com microcefalia e outras malformações congênitas. Em amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus Zika.

A partir desse achado do bebê que morreu, o Ministério da Saúde considera confirmada a relação entre o vírus e a ocorrência de microcefalia. Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial. As investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.

O achado reforça o chamado do Ministério da Saúde para uma mobilização nacional para conter o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, responsável pela disseminação da dengue, zika e chikungunya. O êxito dessa medida exige uma ação nacional, que envolve a União, os estados, os municípios e a toda a sociedade brasileira. Segundo o ministério, o momento agora é de unir esforços para intensificar ainda mais as ações e mobilização.

A campanha lançada nesta semana alerta que o mosquito da dengue mata e, portanto, não pode nascer. A ideia é que todos os dias sejam utilizados para uma limpeza e verificação de focos que possam ser criadouros do mosquito. O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika, sendo necessária uma mobilização, de todos, imediata.

O Ministério da Saúde também foi notificado, na sexta-feira (27), pelo Instituto Evandro Chagas sobre outros dois óbitos relacionados ao vírus Zika. As análises indicam que esse agente pode ter contribuído para agravamento dos casos e óbitos. Esta é a primeira ligação de morte relacionada ao vírus Zika no mundo, o que demostra uma semelhança com a dengue.

O primeiro caso foi confirmado pelo Instituto Evandro Chagas, de Belém (BA). Trata-se de um homem com histórico de lúpus e de uso crônico de medicamentos corticoides, morador de São Luís, do Maranhão. Com suspeita de  dengue, foi realizada coleta de amostra de sangue e fragmentos de vísceras (cérebro, fígado, baço, rim, pulmão e coração) e enviadas ao IEC. O exame laboratorial apresentou resultado negativo para dengue. Com a técnica RT-PCR, foi detectado o genoma do vírus Zika no sangue e vísceras.

Confirmado na sexta-feira (27), o segundo caso é de uma menina de 16 anos, do município de Benevides, no Pará, que veio a óbito no final de outubro. Com suspeita inicial de dengue, notificada em 6 de outubro, ela apresentou dor de cabeça, náuseas e petéquias (pontos vermelhos na pele e mucosas). A coleta de sangue foi realizada sete dias após o início dos sintomas, em 29 de setembro. O teste foi positivo para Zika, confirmado e repetido.

Investigações em curso

O Ministério da Saúde mantém as investigações sobre a ocorrência de microcefalia em bebês, assim como a avaliação de casos graves em adultos, a manifestação clínica e a disseminação da doença.

Nesta semana, a convite de governo federal, representantes do CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças, em inglês), dos Estados Unidos, integrarão os esforços das autoridades e parceiros nacionais nestas análises. O CDC é referência para a Organização Mundial de Saúde (OMS) em doenças transmissíveis.

A OMS e a sua representação nas Américas, a OPAS, têm sido atualizadas sobre o andamento das ações, dos resultados e das conclusões do Ministério da Saúde.

 

Aumentan un 15% el contenido en vitamina C del tomate a través de un gen de la fresa (Biotechnol J)

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Las dietas enriquecidas o suplementadas en vitamina C se asocian con un menor riesgo de padecer enfermedades cardiovasculares o cáncer.

Las dietas enriquecidas o suplementadas en vitamina C se asocian con un menor riesgo de padecer enfermedades cardiovasculares o cáncer.

Investigadores del departamento de Biología Molecular y Bioquímica del Instituto de Hortofruticultura Subtropical y Mediterránea La Mayora –centro mixto de la Universidad de Málaga (UMA) y el CSIC–, así como del Instituto Andaluz de Investigación y Formación Agraria y Pesquera (Ifapa) han conseguido aumentar un 15% el contenido en vitamina C del tomate a partir de un gen de la fresa.

Los expertos han utilizado técnicas de ingeniería genética para elaborar un producto con aporte extra de ácido ascórbico y mayor capacidad antioxidante.

El tomate es uno de los frutos de mayor consumo en la dieta mediterránea, si bien su contenido en vitamina C o ácido ascórbico se sitúa en torno a los 15-20 miligramos cada 100 gramos, una cantidad, según los expertos, “relativamente baja” en comparación con otras especies vegetales como los cítricos, el kiwi, la papaya o la fresa.

El organismo humano no produce por sí solo la vitamina C, sino que la adquiere a través de frutas y verduras. Dado que el tomate tiene poca cantidad de este nutriente, pero es uno de los cultivos más consumidos y de mayor importancia a nivel agrario y económico, han considerado que era el alimento “adecuado” para mejorar “su calidad nutritiva”.

El investigador de la Universidad de Málaga responsable de este proyecto, Victoriano Valpuesta, ha explicado que, para ello, han seleccionado un gen de la fresa que participa en la producción de ácido ascórbico.

“Esta fruta es de las que presenta un mayor contenido en vitamina C gracias a uno de sus genes, el que produce la proteína D-galacturotano reductasa. Éste ya se había transferido con éxito en lechuga, aumentando el porcentaje de vitamina C en un 200%. Sin embargo, nunca se había probado en tomate”, apunta el investigador.

Los análisis realizados a los nuevos frutos obtenidos mediante modificación genética han confirmado un incremento del 15% de esta vitamina antioxidante, ante lo que los expertos han afirmado que se trata de “un aumento moderado”, ya que, en general, modificar los niveles de este compuesto en una planta resulta “difícil” debido a que “están muy controlados”.

Así, cuando los niveles de vitamina C se alteran, el organismo pone en marcha una serie de recursos para mantenerlos “estables”. Son los denominados ‘mecanismos homeostáticos’, que se activan ante un desequilibrio interno, como en este caso, el incremento de vitamina C.

Entre las ventajas que reporta el aporte extra de este nutriente, Valpuesta ha señalado sus efectos beneficiosos sobre la salud humana. Y es que, como asegura, aunque la deficiencia de ácido ascórbico “no es común” en los países desarrollados, las dietas enriquecidas o suplementadas en vitamina C se asocian con “un menor riesgo de padecer enfermedades cardiovasculares o cáncer”.

Esta influencia sobre la salud se debe a la capacidad antioxidante del ácido ascórbico que frena el daño causado por un exceso de radicales libres. Estas moléculas se forman en muchos procesos del cuerpo humano, por ejemplo, en el sistema inmune cuando se defiende de virus y bacterias. De igual manera, el ácido ascórbico es una molécula clave en las plantas para protegerse de un exceso de radiación solar durante la fotosíntesis.

No obstante, hay otros factores externos, como una mala alimentación o la contaminación, que pueden incrementar la oxidación. El cuerpo controla los radicales libres que se producen de forma natural, pero si hay un exceso se originan ciertos daños, y, en este sentido, una de las formas de combatir los efectos negativos de estas moléculas es el consumo de antioxidantes.

El proceso para modificar el producto genéticamente se ha desarrollado en laboratorio. A través de diversas técnicas, que se recogen en un artículo publicado en la revista “Biotechnology Journal”, los expertos transfieren el gen de la fresa a la planta del tomate.

A continuación, las tomateras pasan al invernadero donde son cultivadas hasta la fase de fructificación. Cuando los nuevos frutos han alcanzado la plena maduración, es decir, todo el tomate era de color rojo, los investigadores han determinado su contenido en vitamina C y su capacidad antioxidante.

El resultado de este procedimiento es un fruto con un ADN modificado. La ingeniería genética consiste en la modificación del genoma de una especie, ya sea transfiriendo un gen de otra variedad, es decir, un gen exógeno, o alterando los que tiene la propia planta.

Según Valpuesta, en el mundo hay unos 200 millones de hectáreas cultivadas con organismos modificados genéticamente. “La ingeniería genética, con todas sus precauciones, debe contemplarse como una solución para crear productos con un valor nutritivo añadido”, concluye.

Tras finalizar este proyecto, financiado por el Ministerio de Economía y Competitividad, los investigadores centrarán sus trabajos en la mejora de la calidad de la fresa y en el estudio del genoma del olivo, una herramienta básica para profundizar en el conocimiento de este árbol de origen mediterráneo.